Os anos se sucederam e a Caparaó se consolidava como símbolo da construção mineira. Prédios vistosos, imagem irretocável e, como consequência, a empresa crescia a olhos vistos. O começo da crise econômica que afetou o Brasil como um todo e em particular o setor construtivo não deixou a Caparaó isenta. Mas "domani è un altro giorno".
Hoje, a vice-presidente do grupo Caparaó, Maria Cristina Valle, exibe um sorriso largo e brilho nos olhos. Recebeu a reportagem de Encontro trajando um elegante vestido de cores vivas. A alegria estampada no rosto (e nas vestes) tem motivos.
O ano de 2018 vai ficar marcado na história da Caparaó. A construtora entregou cerca de 100 mil metros quadrados em quatro grandes obras: o #SelfieAppartamentos, o Solar Imóveis, o Oncobio, realizada para o Hospital Biocor e o Grupo Oncoclínicas; e o imponente e luxuoso edifício Concórdia Corporate, no Vila da Serra. Este último é o maior edifício de Minas e o mais alto do Brasil em estrutura metálica.
Além de estética, a arquitetura exige sensibilidade. Esse último dom, Maria Cristina aprimorou com a música. Ela começou a estudar piano aos 7 anos e chegou a formar-se no curso de música junto com o de arquitetura. Foi concertista no Palácio das Artes, mas depois optou por trocar de carreira. "A sensibilidade que adquiri com a música me ajuda na hora de decidir entre proporções, dimensões e cores", afirma. Maria Cristina costuma levar músicos para fazer pequenos recitais em sua casa, mas não toca mais, por falta de tempo.
Outra paixão é o Atlético. "Quando perdemos, fico triste por um momento, mas logo passa.