Padre Alexandre teve de se transformar, de se reinventar. Passou três dias entristecido, até ganhar força para se levantar e liderar seu rebanho. Se há uma palavra que é sempre repetida por ele e que poderia ser considerada um mantra de suas pregações é "acolhida". Ele sabe acolher as pessoas. E, por isso, foi por elas acolhido quando precisou de forças para deixar para trás tudo que havia construído no Belvedere e recomeçar do zero.
Padre Alexandre é um fenômeno. E um dos motivos está no fato de ele se preocupar com o outro, estar atento aos problemas e dificuldades que acometem seu público. Mais: quer ajudar. Sua atuação, portanto, vai muito além das paredes da paróquia. Um exemplo está nos congressos, cursos e palestras que organiza, com especialistas de diferentes áreas, para falar para sua comunidade sobre temas difíceis, mas importantes na vida contemporânea, como suicídio, educação de filhos adolescentes e vida conjugal, entre outros. Padre Alexandre ajuda a resgatar o sentido de comunidade. É, hoje, um exemplo de renovação e fé.
Uma companhia, portanto, cada dia mais indispensável, num mundo tomado pela intolerância e individualismo. Talvez isso explique a crescente multidão que o acompanha. Sucesso, padre Alexandre (se é que ainda cabe mais)!
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