Revista Encontro

Bem-estar

Cuidado com as pintas na pele

Essas manchas podem ser sinal de câncer

Da redação com assessorias
- Foto: Pexels

Dermatologistas alertam: é preciso ficar de olho nas pintas que surgem na pele. Geralmente, essas manchas surgem por dois fatores: herança genética e excesso de Sol. Neste caso, a exposição excessiva aos raios solares pode causar câncer de pele. Por isso, além de caprichar no uso diário de filtro solar, quem tem muitas pintas precisa visitar o dermatologista de uma a duas vezes ao ano para fazer um rastreamento e avaliar o tamanho e aspecto das marcas. O exame é simples e feito em consultório. Em casos suspeitos, o médico pode colher material para biópsia.

É bom lembrar que algumas pessoas são mais suscetíveis ao câncer de pele do que outras. "Indivíduos com predisposição genética e aqueles com a pele, os cabelos e os olhos muito claros acabam desenvolvendo mais pintas no decorrer da vida por tolerarem pouco a exposição solar. Com isso, têm mais risco de adquirir câncer de pele", aponta o dermatologista José Jabur da Cunha, da Alta Casa Clínica Médica, de São Paulo (SP).

Além disso, existem diferentes tipos de tumor.
O mais agressivo é o melanoma. Nas fases iniciais, ele se parece com uma pinta comum mas, ao se desenvolver, assume características diferenciadas. "É por causa do melanoma que nós, dermatologistas, estamos sempre de olho nas pintas, porque o tumor, quando em fase inicial, se parece muito com uma, mas na verdade não é. Para diferenciar uma coisa da outra é que deve ser feito o exame dermatológico com regularidade e, quando necessária, uma biópsia", ressalta o especialista.

No entanto, o câncer de pele não é exclusividade das peles mais claras; negros também correm risco. Em indivíduos de pele negra, o melanoma aparece mais frequentemente nos pés e nas mãos. "Muitas vezes é uma mancha escura ou preta que aparece nos dedos ou na região palmar e plantar e vai crescendo com o passar dos anos", diz o médico.

Apesar de bastante agressivo, o melanoma não é tão frequente e responde por somente 3% dos casos de câncer de pele. O dermatologista cita alguns aspectos que devem ser observados nas manchas: assimetria, ou o quanto a pinta é assimétrica em dois ou mais eixos; se as bordas irregulares, ou seja, a pinta não é redondinha e regular; quando ela tem mais cores além dos tons de marrom; e se, de um modo geral, tem seis ou mais mm de diâmetro.

José Cunha dá algumas dicas que podem prevenir o câncer de pele:

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