O especialista destaca, ainda, manifestações como o eflúvio telógeno e a alopecia areata, doenças que podem levar à calvície localizada ou total, e que, muitas vezes, são agravadas pelo stress. "A alopecia areata é uma doença inflamatória ligada a aspectos genéticos e imunológicos, mas que pode piorar em quadros de ansiedade, e leva a queda de cabelos em regiões delimitadas. Já o eflúvio telógeno, que também pode ser agravado em indivíduos estressados, geralmente surge em situações de pós-parto, febre, infecção, dietas muito restritivas, doenças metabólicas e cirurgia bariátrica", detalha André Giannini.
O cirurgião comenta que os tratamentos mais utilizados atualmente para combater a queda de cabelo são: fototerapia, à base de lasers e LED, que estimula os folículos capilares; o microagulhamento, que atua estimulando a produção de colágeno, e a microinfusão de medicamentos na pele, além de tratamentos com substâncias de uso oral e tópico, como a finasterida e o minoxidil. Ainda segundo o médico, esses procedimentos podem ser combinados para a obtenção de melhores resultados,
Para evitar o stress e os problemas de saúde decorrentes, ele recomenda manter a calma durante a pandemia e buscar atividades prazerosas nas horas livres, mas, em caso de qualquer alteração no corpo, procurar ajuda médica. "A telemedicina foi regulamentada para ajudar nesse momento. Vale frisar, ainda, que as clínicas e consultório têm começado a retomar as atividades aos poucos, com todos os cuidados necessários", tranquiliza André Giannini.
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