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- Foto: Freepik Envelhecer é um processo natural da vida, mas engana-se quem pensa que o idoso do século XXI é como o idoso de 50 anos atrás. Muito mais ativos e dispostos a se conectar com o mundo moderno, a turma da melhor idade está se cuidando cada vez mais. Embora a OMS queria incluir no CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Sáude) a velhice como doença, o que vemos na prática, é que envelhecer, é estar mais vivo do que nunca. Hoje, o país tem 32 milhões de idosos e estima-se que nos próximos trinta anos, este número irá dobrar.
Acompanhar as mudanças do tempo, ter conhecimento das novas tecnologias e do quão benéficas elas podem ser para o nosso dia a dia, vem fazendo com que muitas pessoas acima dos 60 anos aprendam a usar aplicativos de mensagens, redes sociais; aplicativos de banco e trocar o consultório médico por consultas realizadas através de vídeo chamadas.
A telemedicina passou a ser uma ferramenta mundialmente utilizada desde o início da pandemia e tem atraído cada vez mais usuários. De acordo com Ilimani Rodrigues, sócio fundador da startup Click Lifee, plataforma de telemedicina, a procura de pacientes acima de 60 anos por consultas com clínico geral ou geriatra foi acima do esperado. "A maioria dos idosos tendem a ser mais tradicionais ao utilizar determinados tipos de serviços, mas percebemos que a pandemia mudou o olhar de grande parte deles para fazer uso da tecnologia a seu favor. Isso se aplica às consultas médicas realizadas pelo nosso aplicativo, que tem grande procura por atendimento pelos idosos de todo o país", relata.
Cuidar da saúde é prática necessária para todas as idades, mas os cuidados precisam ser redobrados na terceira idade. No Brasil 3/4 das mortes ocorrem a partir dos 60 anos, por razões variadas como doenças cardiovasculares, oncológicas, neurológicas, por exemplo. Por isso, nem a pandemia pode ser motivo para deixar as consultas de rotina para segundo plano. "A telemedicina chegou para facilitar a vida das pessoas, democratizar o acesso à saúde e embora tenha ganhado força com a pandemia, a tendência é este tipo de serviço se manter como facilitador na promoção da saúde dos usuários", completa Ilimani Rodrigues.
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