Também os discursos não acrescentam muita coisa. Anteontem, no Teatro Bradesco, foi uma sessão de desabafos. De um lado, críticas ao resultado dos projetos aprovados na Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Quem não foi selecionado jogou pedras. Quem ganhou, claro, elogiou.
Os premiados são…
Talvez influenciado pelo clima de final de Libertadores, o público que lotou o Teatro Bradesco entrou em clima de disputa. Tanto que, em alguns momentos, a plateia vibrava como a Galoucura. Se houvesse troféu para a melhor torcida organizada, Guilherme Colina teria levado o prêmio junto com o troféu de ator coadjuvante pelo espetáculo Navalha na carne. Seria dele também o prêmio de reconhecimento pelo maior discurso de agradecimento da noite. “Só faltou ele agradecer à Xuxa e à Marlene Matos”, brincou Tutti Maravilha.
Entre os premiados no teatro adulto, Ruy Jobim (texto inédito Do claustro); Sérgio Pererê (trilha sonora original teatro adulto para Oratório: A saga de Dom Quixote e Sancho Pança); Juliano Coelho e Felipe Cosse (criação de luz em Ode marítima); Paulo Thielmann (cenário em Por parte de pai); Maria Luíza Magalhães e Janaina Castro (figurino em Oratório: A saga de Dom Quixote e Sancho Pança); Letícia Araújo (atriz coadjuvante em Tudo que eu queria te dizer); Clébia Varga (atriz em Navalha na carne); Fernando Couto (ator em Homens, santos e desertores); Lira Ribas (prêmio de diretora pelo espetáculo E peça que
Na dança, Kiko Klaus faturou troféu pela trilha e Vermelho Steam pela concepção cenográfica de Nowhereland, do Coletivo Movasse, que também venceu o prêmio de melhor espetáculo. Michael Bugdahn foi premiado pela criação da luz de Pó de nuvens, espetáculo que deu a Marco Paulo Rolla o prêmio de figurino e a Pablo Ramon o de bailarino. Andrea Pinheiro, do elenco de Entre, foi a melhor bailarina.
EM NOITE DE PREMIAÇÃO DO TEATRO...
.