Presente em mais de 30 países, a Prime Talent atua na busca de executivos em nível global, experiência que Braga pretende levar para a nova função. Desde 2016, ele atua no ChildFund em diferentes frentes, como embaixador da causa, líder do Comitê de Pessoas, membro da Assembleia de Governança e conselheiro com foco em Recursos Humanos e Educação. Sua eleição reforça o compromisso da entidade com uma governança sólida e alinhada a boas práticas internacionais. “Num momento em que as causas sociais exigem atenção urgente – da proteção à infância à equidade de oportunidades –, o Terceiro Setor se consolida como agente transformador”, afirma Braga, que também preside a ABRH-MG (Associação Brasileira de Recursos Humanos MG), é conselheiro de administração pela Fundação Dom Cabral (FDC) e vice-presidente do Conselho de RH da ACMinas.
. Braga atuará ao lado de um conselho técnico e diverso, que conta com nomes como Paula Bichuete (Jurídico), Joice Pelegrino (Marketing), Patrícia Garcia (Advocacy) e Antônio Rocha (VP Financeiro). Rocha foi ex-líder do Comitê de Auditoria e Compliance do ChildFund Brasil, contribuindo para o fortalecimento da governança da ONG. “Um conselho qualificado é fundamental para garantir a integridade na gestão de recursos e ampliar o impacto social. Essa é a base da confiança do público e dos parceiros”, destaca Braga. Ele também agradeceu a contribuição de sua antecessora, Elisabete Waller, e do ex-VP Financeiro, Luiz Alexandre Araújo, ambos voluntários de longa data. “Eles foram essenciais para o avanço da governança e no alinhamento com o ChildFund International”, pontua.
. Transparência e inovação no Terceiro Setor
O ChildFund Brasil tem se destacado pela transparência em sua gestão. Em 2023, em parceria com a Fundação Dom Cabral, a organização reavaliou seus processos de governança à luz de referências internacionais, além de reforçar os pilares de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade (DEIA). O Relato de Sustentabilidade, disponível no site oficial (www.childfundbrasil.org.br), detalha todas as ações, investimentos e resultados alcançados.
. Para Braga, a vivência no setor social traz aprendizados que dialogam diretamente com o ambiente corporativo. “Profissionais engajados em causas desenvolvem competências como empatia, escuta ativa e resiliência — habilidades cada vez mais críticas nas empresas”, afirma.
Com presença em 95 municípios e impacto direto em mais de 1,3 milhão de pessoas somente em 2024, o ChildFund Brasil reforça como organizações da sociedade civil, quando bem geridas, podem complementar políticas públicas e transformar vidas de forma mensurável. “É na interseção entre competência técnica e propósito que se constrói uma mudança sustentável”, conclui David Braga.