No balanço de 2019 a FCA informa que cresceu 14,5% e volta a ser a empresa líder do mercado brasileiro. Dos 10 modelos mais vendidos, três são da FCA: Fiat Argo, (79.004 unidades), Fiat Strada (76.275 unidades) e Jeep Renegade (68.736 unidades). A empresa alcançou 18,7% de participação de mercado, avançando 1,2 ponto percentual no market share acumulado em comparação com 2018, disse Antonio Filosa, presidente da FCA para a América Latina.
Entre os planos para este ano está também o término da nova fábrica de motores no complexo industrial de Betim e início da produção dos motores turbo 1.0 e 1.3, que irão equipar os carros da marca a partir de 2021. Há ainda planos de exportações desses motores para a Europa, na escala de 260 mil motores, o que transformará a unidade na de maior capacidade powertrain (produtora de motores) do mundo.
Além da nova Strada e dos elétricos importados, Filosa anunciou também a chegada de dois novos SUVs para a Fiat, que deverão estar no mercado no início de 2021.
Sobre o novo Fiat Strada, que será lançado ainda neste primeiro trimestre deste ano, as primeiras imagens divulgadas pela montadora mostram que a picape compacta terá design muito semelhante ao do Fiat Toro. Isso, para Filosa é a certeza de sucesso do novo produto, uma vez que a picape média da marca italiana está consagrada em vendas e aceitação e seu design ganhou vários prêmios internacionais. A nova Strada, que já está sendo chamada de mini Toro, terá motorização 1.3 e 1.4, informou Filosa.
Sobre a polêmica da edição 2020 do Salão do Automóvel de São Paulo, que corre risco de ser esvaziado diante da desistência de algumas montadoras, Filosa informou que a FCA ainda não bateu o martelo, se participa ou não. O tema será abordado em reunião com a Anfavea para uma decisão final.
Na opinião do executivo deve-se repensar a forma e o modelo dos salões de automóveis, não apenas o de São Paulo, mas de todos os grandes salões internacionais. Para ele, o aspecto tecnologia e conectividade se tornou tão forte e importante no campo da mobilidade, que transformou a feira de tecnologia CES de Las Vegas, na maior mostra automotiva do mundo. "A presença maciça de visitantes ligados ao mercado automotivo registrado na última CES nos leva a refletir se os organizadores das mostras automotivas não devem repensar o foco e a maneira de apresentar o automóvel nesses eventos", ponderou.
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