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Estado de Minas CIDADES

Vereadores visitam zoológico de BH e encontram problemas nos recintos dos elefantes e dos rinocerontes

Além disso, a Fundação Zoo-Botânica reclama da falta de funcionários, após o fim da licitação que permitia o fornecimento de mão-de-obra


postado em 26/04/2017 14:42

Durante a visita ao zoológico de Belo Horizonte, vereadores encontraram problemas estruturais nos recintos dos elefantes e dos rinocerontes(foto: Rafa Aguiar/CMBH/Divulgação)
Durante a visita ao zoológico de Belo Horizonte, vereadores encontraram problemas estruturais nos recintos dos elefantes e dos rinocerontes (foto: Rafa Aguiar/CMBH/Divulgação)
A Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) realizou, na manhã de terça, dia 25 de abril, uma visita técnica ao zoológico da capital mineira, após denúncias referentes às más condições dos recintos de alguns animais, o que estaria dificultando a locomoção dos mesmos. O requerente da visita, vereador Gabriel (PHS), constatou que os problemas estruturais nesses espaços estão interferindo na qualidade de vida dos animais, trazendo desconforto e sofrimento aos bichos, especialmente elefantes e rinocerontes.

Um vídeo exibido nas redes sociais, com imagens que mostram um elefante praticamente se arrastando para conseguir sair de sua área de tratamento, sensibilizou os vereadores que resolveram conferir de perto a situação. O motivo seria uma barra de contenção instalada em uma altura incompatível com o tamanho do animal. Durante a visita, os vereadores constataram não somente essa realidade, mas também as péssimas condições estruturais no recinto dos elefantes e dos rinocerontes, comprometendo a locomoção e o bem estar destes animais.

Ao ser questionado, Homero Brasil Filho, presidente da Fundação Zoo-Botânica (FZB) de Belo Horizonte, explicou que a reforma desses recintos são obras que foram prometidas há cerca de dois anos pela Sudecap e, até o momento, não foram realizadas. Além das intervenções de adequação, o presidente da FZB destacou outro problema emergencial por que passa o zoológico, que diz respeito à mão de obra terceirizada. Isto porque o contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a empresa que fornecia quase 80% dos funcionários foi encerrado, sem que outro novo acordo fosse firmado. "Uma nova licitação está em andamento, mas até que sejam finalizados todos os trâmites legais, será necessário que o zoológico só funcione nos finais de semana, por pelo menos 20 a 30 dias", afirma Homero Filho. Ele esclareceu ainda que 23 funcionários foram contratados em abril, porém, eles são suficientes apenas para trabalharem na alimentação diária dos animais que  vivem no zoo.

A Câmara Municipal já marcou uma audiência pública para que, juntamente com a população e os órgãos responsáveis, os parlamentares possam desenvolver o papel de agentes fiscalizadores, de forma a garantir que os animais do zoológico, que já vivem confinados, não sofram em razão da burocracia do poder público.

(com assessoria da CMBH)

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