Primeiro parque estadual do Triângulo Mineiro abre para visitação

O parque estadual do Pau Furado, localizado em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, já está aberto para visitação pública. As visitas poderão ser realizadas de terça a domingo, com agendamento prévio, sendo que nos finais de semana e feriados não será necessário agendar. A unidade tem capacidade para receber até 150 pessoas por dia.

De acordo com Mariane Mendes Macedo, gerente da unidade de conservação, a abertura do parque ao grande público tem como objetivo ampliar o acesso à área de conservação, já que trabalhos de educação ambiental com escolas do ensino fundamental e médio e visitas técnicas de universidades já são realizados. "Ao ter contato com as belezas naturais e conhecer a fauna e flora da região, crianças e adultos se conscientizam da importância da preservação da natureza", diz.

Os visitantes devem realizar o agendamento prévio no blog do parque. Após a marcação, o interessado deve se dirigir à sede do parque, que fica a 3,2 km da estrada do Pau Furado, para a assinatura do termo de risco e receber orientações gerais sobre a visitação às cachoeiras e trilhas.

São cinco caminhos para o visitante entrar em contato com a natureza: do Marimbondo, da cachoeira Marimbondo, do curral de Pedra, do Angico e da cachoeira Terra Branca. A prática do ciclismo também é possível, e deve ser feita na estrada da prainha, sendo o ponto final no rio Araguari, local de exuberante beleza e ideal para o banho.

Inauguração

Criado em 2007, a partir de medida de compensação ambiental decorrente do processo de licenciamento de duas usinas hidrelétricas do Consórcio Capim Branco Energia, o parque estadual do Pau Furado possui 2,2 mil hectares e abrange os municípios de Uberlândia e Araguari, abrigando importantes remanescentes do bioma cerrado. É a primeira unidade de conservação de proteção integral localizada no Triângulo Mineiro.

Mais de 900 espécies de fauna e flora já foram identificadas na unidade. Entre as espécies da fauna estão a águia-cinzenta, a onça-parda, o veado-mateiro, a raposa-do-campo e o tamanduá-bandeira. Diversas pesquisas de monitoramento da fauna e flora, qualidade da água e restauração de áreas degradadas já foram realizadas nos últimos quatro anos por universidades da região.

(com Agência Minas)