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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Segundo pesquisa, mulheres estão mais abertas a falar sobre fetiche

Levando em conta o sucesso da obra 50 Tons de Cinza, empresa especializada em comportamento de mercado entrevistou milhares de mulheres, e constatou que 87% delas já tinham consumido produtos eróticos


postado em 26/02/2015 13:35

Muitas mulheres se reconheceram na personagem de Dakota Johnson, no filme Cinquenta Tons de Cinza, que se deixa seduzir pelo bilionário interpretado por Jamie Dornan(foto: Universal Pictures/Divulgação)
Muitas mulheres se reconheceram na personagem de Dakota Johnson, no filme Cinquenta Tons de Cinza, que se deixa seduzir pelo bilionário interpretado por Jamie Dornan (foto: Universal Pictures/Divulgação)
Cada vez mais as mulheres brasileiras se mostram modernas, vão direto "ao assunto" e não se envergonham. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Hibou, especializada em monitoramento de mercado, com 2 mil mulheres, entrevistadas na rua e por telefone em todo o Brasil, 80% delas estão dispostas a tentar algo diferente com o parceiro e dizer "na lata" o que realmente desejam.

A pesquisa foi feita levando em conta o sucesso do filme Cinquenta Tons de Cinza, baseado no livro homônimo que se tornou um sucesso mundial e que vem mexendo com o imaginário sexual das mulheres. Quase dois terços das entrevistadas pela Hibou concordam que o uso de "brinquedos" na cama pode ajudar a satisfazer o apetite sexual, mesmo quando estão acompanhadas.

Diferente do que se imagina, a maioria das mulheres têm, sim, inúmeras fantasias sexuais e falam abertamente sobre elas. De acordo com a pesuisa, 80% das entrevistadas revelam que conversam sobre desejos picantes e fetiches não apenas com amigas, mas principalmente com o parceiro. Na obra 50 Tons de Cinza, da escritora E. L. James, a prática do sadomasoquismo se mostrou surpreendente para muitas mulheres, e, ao mesmo tempo, um desejo que é nutrido pelas leitoras e expectadoras.

"Hoje a mulher sabe mostrar o que quer ao seu parceiro, seja como dominadora, seja como submissa, na cama. Isso ficou muito claro para nós durante a pesquisa", diz Ligia Mello, sócia da Hibou. Segundo a empresária, as entrevistadas foram unânimes em concordar que já tinham ouvido falar da série de livros 50 Tons de Cinza e afirmaram ter fantasias sexuais próprias, desmistificando que isso é coisa de homem.

Além disso, 87% das mulheres entrevistadas assumiram abertamente consumir produtos eróticos como livros, filmes e revistas, além de óleos, brinquedos e fantasias.

Apesar da facilidade no acesso à informação online sobre todos os assuntos, apenas 57% das entrevistadas revelou curiosidade na busca de conteúdo em sites que falam sobre fantasias sexuais. "As mulheres pesquisadas preferem falar com outras pessoas a buscar a informação sozinha", conta Ligia Mello.

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