Obesidade, idade avançada, tabagismo e pressão arterial elevada são alguns dos fatores responsáveis por elevar o risco de um parto prematuro. No entanto, mais da metade dessas ocorrências acaba acontecendo de forma espontânea. De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, as futuras mamães têm de estar permanentemente atentas a qualquer sinal diferente do organismo. "Infecções e inflamações, estresse, sangramentos vaginais e distensão abdominal, no caso de gestações múltiplas como as gemelares, são fatores de risco para o trabalho de parto prematuro. A manifestação é o endurecimento da barriga persistente e repetitivo na paciente em repouso", ressalta o especialista.
Ainda de acordo com o médico, há outros fatores que influenciam nos partos prematuros e que podem acometer tanto mulheres que já foram mães, quanto as de primeira gestação. "Malformação fetal, encurtamento do colo do útero ou insuficiência deste, além de um pré-natal inadequado também podem contribuir para esta situação. Bebês que nascem antes do tempo tem mais possibilidade de desenvolver atraso psicomotor e problemas no pulmão", alerta o ginecologista.
Confira algumas recomendações do especialista para se evitar o parto prematuro:
- Revele ao médico o seu histórico de saúde. Doenças crônicas e reações alérgicas, assim como o histórico de saúde do pai do bebê, devem ser revelados
- Mantenha-se em uma faixa de massa corporal adequada. Converse com o obstetra e, se preciso, faça o acompanhamento da dieta alimentar com uma nutricionista
- Evite bebidas alcoólicas: o álcool, durante a gestação, mesmo em doses muito pequenas, pode ter efeitos bastante nocivos para a criança, incluindo retardo mental, dificuldades de aprendizagem, defeitos na face e problemas de desenvolvimento
- Fuja do cigarro. As mulheres devem parar de fumar não apenas durante a gravidez, mas também durante a amamentação
- Mantenha o calendário de vacinação atualizado. Converse com seu obstetra sobre o assunto: algumas vacinas estão contra-indicadas na gravidez e outras necessitam reforço
- Esteja alerta para sangramentos e observe líquidos e secreções vaginais
- Nunca faça auto-medicação. Por exemplo, anti-inflamatórios podem trazer sérias complicações para o bebê