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A habilidade nada comum do bichano veio a público a partir de um ensaio do geriatra David Rosa, publicado no The New England Journal of Medicine, em 2007. O médico trabalha na Steere House e, como cientista, era cético quanto à capacidade do gato em prever corretamente a morte das pessoas, até ser testemunha dos mais de 70 óbitos premeditados pelo animal. Além disso, curiosamente, Rosa nem gostava de felinos.
"Talvez nós fomos adquirindo gatos para deixar a casa com mais cara de lar. Mas, eu comecei a pensar que eles é que estavam nos ensinando que um lar é feito a partir da noção de família", diz o geriatra no ensaio.
Além do felino, o estabelecimento já contou com outros animais para servirem de terapia para os pacientes, o que incluía periquitos, coelhos e até cachorros.

Por incrível que pareça, a equipe da clínica explica que Oscar é considerado um felino antissocial. Ele só gosta de ficar ao lado dos pacientes em que percebe a proximidade da morte. E para comprovar essa teoria, certa vez, jornalistas foram convidados ao centro de reabilitação, para testemunharem a habilidade do bichano. Os médicos haviam considerado um paciente terminal, e aguardavam que o gato ficasse próximo a ele. Porém, o animal acabou passando o tempo ao lado de outra pessoa, que tinha um quadro clínico considerado bom, mas que acabou falecendo. Os especialistas da Steere House comentaram, na época: "nós fizemos um prognóstico adiantado, mas o gato percebeu a hora certa".
O geriatra David Rosa deixa claro que Oscar não é um "sinal de mau agouro", e sim, uma forma de terapia para os pacientes necessitados. O médico conta que mesmo com oito anos de idade, o mascote da clínica adora ficar no terceiro andar do prédio, tomando conta dos pacientes terminais, que têm apenas a companhia do animal como conforto nos últimos momentos da vida.
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