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Estado de Minas INTERNACIONAL

Há 30 anos, o mundo ficava chocado com o acidente da Challenger

O ônibus espacial explodiu em pleno ar, pouco tempo depois do lançamento


postado em 28/01/2016 12:07 / atualizado em 28/01/2016 14:36

Além do público que estava presente na base de lançamento da Nasa na Flórida, o mundo todo acompanhou pela TV o acidente com a Challenger(foto: YouTube/Reprodução)
Além do público que estava presente na base de lançamento da Nasa na Flórida, o mundo todo acompanhou pela TV o acidente com a Challenger (foto: YouTube/Reprodução)
No fatídico dia 28 de janeiro de 1986, telespectadores em todo o mundo olhavam, incrédulos, para seus televisores. Logo após apreciarem mais um lançamento de ônibus espacial da Nasa, na base de Cabo Canaveral, na Flórida, não podiam acreditar que o veículo iria explodir ao vivo, na frente das câmeras. Essa é a cena do famoso acidente da Challenger, que vitimou os sete tripulantes que estavam a bordo.

Quando a Agência Espacial Norte-Americana lançou a missão STS-51-L no Centro Espacial Kennedy, naquela manhã do dia 28, não poderia supor que, passados apenas 73 segundos, o rompimento de um anel que fazia parte da vedação do tanque externo de combustível causaria um incêndio, seguido de explosão.

O curioso é que lançamento da Challenger chegou a ser adiado por seis vezes, devido a problemas climáticos na Flórida. Confira no vídeo abaixo, o momento do lançamento e do acidente:


Civil a bordo

Esse foi o primeiro registro de acidente fatal em toda a história das missões espaciais da Nasa. Entre as sete vítimas da explosão da Challenger, estavam seis astronautas e uma civil: Francis "Dick" Scobee, comandante; Michael Smith, piloto; Judith Resnik, especialista de missão 1; Ellison Onizuka, especialista de missão 2; Ronald McNair, especialista de missão 3; Gregory Jarvis, especialista de carga; e Christa McAuliffe, professora de Estudos Sociais e História Americana – ela seria a primeira mulher a ir ao espaço, e também o primeiro civil a participar de numa missão oficial.
O diretor da missão STS-51-L, Jay Greene, fica sem reação ao ver a explosão do ônibus espacial, em sua mesa no Centro Espacial Kennedy(foto: Wikimedia/Nasa/Reprodução)
O diretor da missão STS-51-L, Jay Greene, fica sem reação ao ver a explosão do ônibus espacial, em sua mesa no Centro Espacial Kennedy (foto: Wikimedia/Nasa/Reprodução)


Os pedaços da aeronave se espalharam por diversas áreas do oceano Atlântico. Apesar de equipes de resgate terem sido acionadas, já se sabia que não havia chances de encontrar sobreviventes. Na verdade, os restos mortais dos tripulantes só foram resgatados 10 semanas após o acidente. A Nasa nunca descobriu o momento exato em que eles morreram, mas supõe que teriam resistido à primeira explosão do tanque de combustível sólido.

A tragédia que comoveu o mundo acabou ajudando os profissionais em engenharia aeroespacial a aperfeiçoarem as espaçonaves e os foguetes.

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