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Estado de Minas SAÚDE

Caxumba pode provocar aborto?

Saiba mais sobre essa doença contagiosa que deixa o rosto inchado


postado em 22/03/2016 09:03

A infecção nas glândulas salivares causa o inchaço no rosto, que é um sinal típico da caxumba(foto: Saude.umcomo.com.br/Reprodução)
A infecção nas glândulas salivares causa o inchaço no rosto, que é um sinal típico da caxumba (foto: Saude.umcomo.com.br/Reprodução)
A parotidite infecciosa, popularmente conhecida como papeira ou caxumba, é uma doença viral que afeta as glândulas salivares. É uma doença da infância, geralmente inócua, mas pode causar alguns problemas no adulto.

Segundo o blog de saúde Eco4u, os primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares (ao mastigar ou engolir), além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, ela pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade.

Como mostra o site, a caxumba é altamente infecciosa. Os vírus são transmitidos por gotas de espirros, tosse, respiração em ambiente fechado ou por contato direto com a saliva, especialmente em copos, pratos e talheres. O vírus também pode sobreviver fora do organismo por algumas horas e, em seguida, ser transmitido por contato direto.

A pessoa infectada com caxumba pode contaminar outros, entre aproximadamente seis dias antes do início dos sintomas até cerca de nove dias após o início dos sintomas. O período de incubação (tempo até o início dos sintomas) pode variar entre 14 e 25 dias.

O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus. "Ele atravessa a placenta, sem causar malformações, mas pode levar ao aborto", diz o Eco4u.

Prevenção

A vacina é altamente eficaz contra a caxumba e raramente produz efeitos colaterais. A imunização é feita pela vacina tríplice viral, que é dada entre 12 e 15 meses de vida (1ª dose); entre 4 e 6 anos (2ª dose); e entre os 11 e 12 anos (3ª dose). A taxa de proteção após as três doses chega a 97%. Os anticorpos maternos também protegem os filhos durante os primeiros meses de vida.

Adultos e adolescentes que nunca foram infectados nem tomaram a vacina também devem ser imunizados, especialmente mulheres que planejam engravidar.

(com Portal EBC e Eco4u)

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