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Estado de Minas SAÚDE

Inglesa com coceira excessiva acaba descobrindo câncer raro

Ela não sofria de alergia, e sim, de um tumor no fígado, que afeta as vias biliares


postado em 11/03/2016 11:05 / atualizado em 11/03/2016 13:13

Lucy e Liam Crossley se casaram em 2014, e apenas quatro meses depois, ela morreu devido a um tipo raro de câncer no fígado, o colangiocarcinoma(foto: Facebook/liam.z.crossley/Reprodução)
Lucy e Liam Crossley se casaram em 2014, e apenas quatro meses depois, ela morreu devido a um tipo raro de câncer no fígado, o colangiocarcinoma (foto: Facebook/liam.z.crossley/Reprodução)
Quando a inglesa Lucy Crossley, de 27 anos, estava realizando os preparativos de seu casamento, em junho de 2014, ficava incomodada com uma coceira no corpo, que era muito persistente. A situação era tão chata que a fez procurar ajuda médica. O alergista recomendou anti-histamínico. Porém, as coceiras continuaram. A pele de Lucy chegou a ficar marcada por essa suposta reação alérgica. A situação incômoda durou quatro meses, até que ela descobriu que a alergia, na verdade, tratava-se de um raro caso de câncer de fígado, que afeta as vias biliares – responsáveis por transportar a bile, enzima que realiza a digestão da gordura no organismo.

Essa doença é conhecida como colangiocarcinoma, e é muito agressiva. De difícil detecção, acaba sendo diagnosticada tardiamente, como foi o caso de Lucy Crossley, natural da cidade de Leeds. "Quando nos disseram que ela tinha câncer, Lucy 'desmoronou'. Foi um choque terrível. Tentei ao máximo não chorar, para me manter forte para ela'", revela o marido (na época, noivo), Liam Zeus Crossley, ao jornal inglês The Mirror. Como não era possível fazer a operação de retirada do tumor, Lucy precisou ser tratada por meio da quimioterapia.

Em outubro de 2014, os dois se casaram. Ela já estava na metade do tratamento, nessa época. Infelizmente, Lucy não resistiu à grave doença e faleceu apenas quatro meses depois de se juntar a Liam. Após a morte da esposa, ele decidiu ajudar na conscientização desse tipo agressivo de câncer, que não é muito difundido. "Não quero que as pessoas sintam o que senti. Só quero uma maior sensibilização para essa doença e evitar que mais pessoas sofram da maneira que Lucy e eu sofremos", revela Liam ao The Mirror. Ele atua como voluntário na ONG inglesa AMMF, que realiza trabalhos de conscientização sobre o colangiocarcinoma. Liam ajuda a angariar fundos, que são usados para ajudar famílias que também sofrem com esse câncer raro.

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