
Essa doença é conhecida como colangiocarcinoma, e é muito agressiva. De difícil detecção, acaba sendo diagnosticada tardiamente, como foi o caso de Lucy Crossley, natural da cidade de Leeds. "Quando nos disseram que ela tinha câncer, Lucy 'desmoronou'. Foi um choque terrível. Tentei ao máximo não chorar, para me manter forte para ela'", revela o marido (na época, noivo), Liam Zeus Crossley, ao jornal inglês The Mirror. Como não era possível fazer a operação de retirada do tumor, Lucy precisou ser tratada por meio da quimioterapia.
Em outubro de 2014, os dois se casaram. Ela já estava na metade do tratamento, nessa época. Infelizmente, Lucy não resistiu à grave doença e faleceu apenas quatro meses depois de se juntar a Liam. Após a morte da esposa, ele decidiu ajudar na conscientização desse tipo agressivo de câncer, que não é muito difundido. "Não quero que as pessoas sintam o que senti. Só quero uma maior sensibilização para essa doença e evitar que mais pessoas sofram da maneira que Lucy e eu sofremos", revela Liam ao The Mirror. Ele atua como voluntário na ONG inglesa AMMF, que realiza trabalhos de conscientização sobre o colangiocarcinoma. Liam ajuda a angariar fundos, que são usados para ajudar famílias que também sofrem com esse câncer raro.