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Estado de Minas ESTÉTICA

Sabia que a luz do LED ajuda contra rugas e calvície?

Pois é, a nova moda é usar essa tecnologia para tratamentos estéticos


postado em 11/03/2016 08:53

O uso do LED que emite luz vermelha serve para estimular a pele, fazendo com que as células gerem mais energia e se reproduzam(foto: Ntcsc.wordpress.com/Reprodução)
O uso do LED que emite luz vermelha serve para estimular a pele, fazendo com que as células gerem mais energia e se reproduzam (foto: Ntcsc.wordpress.com/Reprodução)
Quando se fala em rugas, marcas de expressão e calvície, existem diversos tratamentos disponíveis, certo? Botox, cirurgia plástica e implante capilar são os mais conhecidos. Mas, o que acha de usar a luz emitida pelo LED para tratar ou minimizar esses "problemas"?

"O LED [diodo emissor de luz] estimula o trabalho das células, que passam a produzir mais colágeno e fibras elásticas, contribuindo para uma melhora geral da aparência", diz o cirurgião vascular Alvaro Pereira de Oliveira, em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo. Segundo o especialista, ao contrário dos lasers utilizados em clínicas de estética, que podem acabar queimando a pele, o LED, que também é um laser, mas de baixíssima potência,  não oferece nenhum risco.

A segurança dessa luz é tanta que existem aparelhos domésticos para quem quer minimizar o efeito do tempo no rosto e no corpo, ou para tentar frear a calvície e até estimular os folículos capilares. Bonés, máscaras e lanternas de LED, que trabalham com a luz vermelha, podem ser adquiridos por cerca de R$ 695.

O espectro vermelho da luz é capaz de estimular as mitocôndrias, dentro das células, a produzirem adenosina trifosfato, substância responsável pelo armazenamento celular de energia. Ou seja, a pele e os folículos ganham uma dose extra de energia, e passam a ter a chance de se recuperarem e produzirem novas células.

Os acessórios compostos por LED que emitem luz vermelha devem ser usados segundo a recomendação dos fabricantes. Os bonés, tiaras e capacetes, por exemplo, devem ficar na cabeça por um tempo que varia de 30 segundos a 20 minutos. Outros acessórios, como as máscaras e as lanternas, que ajudam a pele a recompor o colágeno e adquirir maior eslasticidade, podem gerar mais desconforto, já que devem ser mantidos no lugar desejado em intervalos que variam de 3 minutos (no caso das lanternas) a meia hora, para as mantas de LED.

Outra cor benéfica do diodo emissor de luz é a azul. Esse espectro possui funções interessantes, podendo ser usado como bactericida, uniformizador da pele, despigmentador de manchas e até como clareador de dentes.

Porém, antes de sair por aí adquirindo os produtos para "solucionar" problemas estéticos, especialistas ouvidos pela Folha dizem que os efeitos do LED não são "milagrosos", e sim, sutis. "Não substitui nenhum tratamento, é apenas um complemento interessante", diz a dermatologista Heloisa Hofmeister ao periódico paulista.

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