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Estado de Minas SAÚDE

Inverno favorece a maior ocorrência de infecções respiratórias

Clima frio exige cuidados redobrados com a higiene das mãos. Além disso, deve-se evitar locais com aglomeração ou sem circulação de ar


postado em 28/06/2016 11:05

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Nesta época do ano, em que as temperaturas caem e o ar fica mais seco, é importante atentar para os cuidados necessários para prevenir a transmissão de bactérias e vírus causadores de doenças. Prática comum nos dias mais frios, manter os ambientes fechados por muito tempo ocasiona em baixa circulação e renovação do ar, o que, consequentemente, favorece a transmissão de doenças.

"Nos períodos de frio, também lavamos as mãos com menos frequência, e as doenças infectocontagiosas também podem ser transmitidas por meio do contato com objetos contaminados. Por exemplo, uma maçaneta tocada por uma pessoa doente que tenha tossido na mão", revela o médico pneumologista Olavo Dias Junior, do Hospital Júlia Kubitschek.

Os resfriados e a gripes são as doenças mais comuns deste período. Porém, enquanto a gripe é causada pelo vírus influenza, os resfriados são causados por diversos outros tipos de vírus, como os rinovírus, mais brandos que o influenza. Também chamado de coriza aguda, os resfriados se caracterizam pela inflamação das vias aéreas superiores, com obstrução nasal e/ou tosse.

Geralmente a pessoa com resfriado não tem febre. Já a síndrome gripal é a doença aguda, com duração máxima de cinco dias, e apresenta quadros de febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta, e também com infecção aguda das vias aéreas superiores (faringe, laringe, amídala e traqueia).

As formas de contágio dessas e de outras doenças de transmissão respiratória, como a caxumba e a tuberculose, são similares: ocorrem por meio de secreções liberadas pela pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar. Medidas importantes devem ser tomadas, como a higiene frequente das mãos – com água corrente e sabão ou com uso de álcool gel; evitar contato das mãos sem higienização com as mucosas dos olhos, nariz e boca; cuidado com grandes aglomerações e espaços fechados, para evitar contágio com doenças infectocontagiosas.

Conforme alerta o pneumologista, as doenças de transmissão respiratória se diferem quanto à intensidade dos sintomas. Manifestações leves como congestão nasal, irritação na garganta, coriza e tosse com secreção clara, provavelmente são devido a um resfriado e dificilmente durarão mais de uma semana. Por outro lado, se os sintomas duram mais do que sete dias ou aparecem outros mais intensos como falta de ar, chiado, febre acima de 38º C, tosse com expectoração (catarro) amarelada ou com sangue, dor no peito, sonolência excessiva, além de sensação de desmaio, vômitos ou diarreia frequentes, o caso merece melhor investigação.

"Nas crianças pequenas ou nos pacientes idosos as manifestações podem ser mais sutis, podendo ser apenas uma mudança no comportamento, choro, desânimo, perda de apetite ou confusão mental, o que deve ser avaliado com maior cuidado", destaca Olavo Junior.

(com Agência Minas)

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