Publicidade

Estado de Minas TECNOLOGIA

Empresa cria braço biônico que funciona sem ligação com o cérebro

Basta encaixar a prótese robótica que os movimentos surgem intuitivamente


postado em 12/07/2016 16:10 / atualizado em 12/07/2016 17:09

Criado pela Mobius Bionics, o braço robótico LUKE inova ao reconhecer os movimentos do usuário por meio dos nervos musculares, sem necessidade de conexão direta com o cérebro(foto: YouTube/Reprodução)
Criado pela Mobius Bionics, o braço robótico LUKE inova ao reconhecer os movimentos do usuário por meio dos nervos musculares, sem necessidade de conexão direta com o cérebro (foto: YouTube/Reprodução)
A empresa americana Mobius Bionics, formada pelos desenvolvedores do famoso Segway (diciclo elétrico que se movimenta com a inclinação do corpo), criou um braço robótico inovador, que não necessita de sensores ligados diretamente ao cérebro para poder funcionar.

Chamado de LUKE (sigla em inglês para Life Under Kinect Evolution) – sim, também é uma homenagem a Luke Skywalker, de Guerra nas Estrelas –, o braço biônico é totalmente intuitivo. Ao ser encaixado no ombro do paciente amputado, por exemplo, ele passa a receber os comandos do usuário por meio de sensores que captam as reações dos nervos musculares.

"O nosso trabalho foi feito com amputados, e o aprendizado do que gostam ou não em relação ao uso de próteses foi muito importante para o processo produtivo. Graças à introspeção e à sensibilidade dos usuários, conseguimos criar o design mais avançado que a ciência protética já viu", diz Dean Kamen, inventor do braço biônico, em entrevista à agência russa Sputnik nos Estados Unidos.
O braço biônico LUKE permite ao paciente executar movimentos suaves e delicados, como transportar um pequeno bloco de plástico de uma caixa para outra(foto: YouTube/Reprodução)
O braço biônico LUKE permite ao paciente executar movimentos suaves e delicados, como transportar um pequeno bloco de plástico de uma caixa para outra (foto: YouTube/Reprodução)

O desenvolvimento da prótese inovadora contou com o apoio da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, que é vinculada ao governo americano. Até se chegar ao produto final, que deverá ser lançado ainda em 2016, foram realizados testes com 100 indivíduos amputados, que fizeram movimentos diversos nas 10 mil horas gastas no processo de criação da prótese.

Com quatro motores e garras pré-programadas, o braço robótico LUKE permite ao usuário realizar até movimentos delicados, como pegar um celular ou comer uma fruta. A Mobius Bionics não divulgou o preço do produto, mas, segundo a agência Sputnik, o custo para o paciente deverá ser bem alto, infelizmente.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade