
A fala do dirigente surpreendeu a todos que acompanham o futebol, já que se deu num momento em que o Brasil e o mundo ainda estavam digerindo a dor causada pela morte de quase toda a equipe da Chapecoense no acidente aéreo ocorrido na Colômbia, na terça, dia 29 de novembro. Dos 22 jogadores que estavam no voo para enfrentar o Atlético Nacional, de Medelin, na primeira partida da final da Copa Sulamericana, apenas três sobreviveram. Outros cinco não estavam relacionados para o jogo internacional e ficaram no Brasil.
Apesar da pressão velada feita pelo presidente da CBF, Maro Polo Del Nero, a partida entre o Atlético-MG e a Chapecoense, válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi adiada para o dia 11 de dezembro – assim como todas as demais. Vale lembrar que o resultado do jogo não vai interferir na posição dos times na tabela do Brasileirão 2016. Os dois clubes devem ter vaga garantida na Copa Libertadores de 2017.
"Por uma questão humanitária, somos contra a realização do jogo [...] considerando que ele não cabe diante dos acontecimentos", chegou a afirmar a diretoria do Galo em comunicado enviado à imprensa no dia da tragédia com o clube de Chapecó, cidade do interior de Santa Catarina – e que passou a ser conhecida mundialmente.
A partida do dia 11 de dezembro entre Chapecoense e Atlético será realizada na Arena Condá, estádio que consagrou o time catarinense como o grande destaque da Copa Sulamericana.
(com Agência Télam)