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Estado de Minas PET

Entenda melhor a agressividade em cães e gatos

Muitas vezes o pet se torna agressivo devido ao meio ou a traumas anteriores


postado em 27/06/2017 13:57

Os tutores devem saber lidar com a agressividade dos pets, resolvendo o problema por meio do treinamento ou com medicamentos naturais(foto: Pixabay)
Os tutores devem saber lidar com a agressividade dos pets, resolvendo o problema por meio do treinamento ou com medicamentos naturais (foto: Pixabay)
Ter um animal de estimação costuma ser sinônimo de alegria, brincadeiras e amizade incondicional. Porém, às vezes, a experiência pode ser frustrante se o pet for agressivo. Portanto, é essencial entender o comportamento do cão e saber lidar com os impulsos agressivos do bichinho.

"O primeiro passo é compreender os motivos dessa agressividade, que, geralmente, tem a ver com medo de alguma coisa. Para entender isso, e também conhecer melhor o seu cão, busque informações sobre a origem dele e se sofria algum abuso ou violência. Isso pode ter desencadeado alguns traumas e, consequentemente, a agressividade", diz a veterinária Esther Reinheimer, da Hercosul Alimentos.

Se o animal tiver sofrido algum tipo de violência, a paciência é o melhor remédio para ajudar o pet a superar o problema. Brincadeiras, carinho e petiscos ajudam a fazê-lo entender que está seguro, agora, conforme explica a especialista. "Esse tipo de agressividade é mais difícil de ser tratada, pois o animal pode precisar de ajuda especializada. A aproximação deve ser feita aos poucos e, com o tempo, o animal vai entender que não há inimigos perto dele, apenas amigos. Porém, a recomendação nesses casos mais complexos é falar com um veterinário da área de comportamento animal", revela a especialista.

Curiosamente, a agressividade também pode ser fruto do excesso de mimos dados ao animal. "Fazer as coisas que o animal gosta é bom para o tutor e para o pet, mas tem que ter limites. Os animais precisam ser educados e é isso que vai definir o comportamento deles. Quando o cão mostra um comportamento violento ou demonstra desobediência, é preciso fazer com que ele entenda que não é o líder da casa", explica Esther Reinheimer.

Outra questão importante para diminuir a agressividade de um animal é a castração. "Castrar o pet é um ato de amor, além de ser bom para a saúde e o comportamento dele", comenta a veterinária. Ela lembra também que a comida pode vir a gerar problemas, caso existam outros cães na residência. "Talvez seja interessante oferecer o alimento separado dos outros, pois, quando envolve comida, eles tendem a ficar mais competitivos e agressivos", diz a especialista.

Para quem quiser tratar o bichinho de forma aletrnativa, uma opção, segundo Esther, é por meio de florais e fitoterápicos. "Pode ter ação um pouco mais demorada, mas sempre possui ótimos resultados, pois agem no trauma do pet".

Felinos

Para quem tem gatos e sofre com o mesmo problema, a especialista esclarece que os felinos, quando filhotes, utilizam a mão do tutor como brinquedo. Conforme crescem, a mordida fica mais forte e o animal acaba se acostumando com a "presa" fácil. O problema é que uma brincadeira simples como essa pode desencadear a raiva. "Ainda que não seja regra, pode acontecer. O ideal é utilizar os mais variados brinquedos ao invés das mãos, pois o gato sempre irá almejar "abater" a sua presa", revela a veterinária.

Esther Reinheimer alerta para um erro muito comum entre os tutores de felinos: "Gatos são independentes nas suas vontades, inclusive na hora de receber carinho. Forçar o animal a ficar no colo pode ocasionar agressividade".

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