
Com cerca de 38 milhões de m² de áreas verdes, Belo Horizonte ainda mantém o título de "Cidade Jardim", recebido nas primeiras décadas de existência. Cerca de 14 milhões de m² desse patrimônio são formadas por áreas públicas municipais: 75 parques, mais de 750 praças ou jardins, além de cerca de 210 espaços livres de uso público.
Ao se considerar que a capital mineira tem hoje uma população aproximada de 2,5 milhões de habitantes (censo de 2016), cada um deles dispõe de 14 m² de área verde, um índice superior ao parâmetro tido como referência mundial, de 12 m² por habitante, para que haja equilíbrio entre a quantidade de oxigênio e de gás carbônico na atmosfera.
Administrados pela Fundação de Parques Municipais (FPM), os parques de Belo Horizonte ocupam mais de 62% do total da área verde do município, ou cerca de 8,6 milhões de m², e abrigam grande parte do patrimônio ambiental da cidade, como a Serra do Curral. São áreas de cerrado, Mata Atlântica e campos de altitude que conservam nascentes que abastecem diversos córregos da bacia do rio São Francisco. Além disso, esses espaços englobam mais de 200 espécies animais e cerca de mil vegetais, como o ipê, a quaresmeira, símbolo da capital mineira, e o pau-brasil.
Parques municipais
Em Belo Horizonte, a região que abriga maior quantidade de parques municipais é a centro-sul: são 18 no total, sendo 14 abertos à visitação. Alguns muito conhecidos da população, como o Parque das Mangabeiras; o Municipal Américo Renné Giannetti, conhecido apenas como Municipal; o Jornalista Eduardo Couri, na barragem Santa Lúcia; e o Juscelino Kubitschek, conhecido como Praça JK.
Outros nem tanto, como o parque Rosinha Cadar, ambiente aconchegante com cascata, bancos, mesas de jogos e equipamentos de ginástica, no bairro Santo Agostinho; e a Mata das Borboletas, fonte de alimento e abrigo para a fauna silvestre, com grande quantidade de borboletas, e espaço para a convivência dos moradores do bairro Sion.
(com assessoria de comunicação da PBH)