
Segundo a especialista, o hábito de consumir remédios sem orientação médica é uma questão importante. Por exemplo, dor de cabeça pode ser resolvida com a automedicação, mas o profissional da Medicina deve orientar qual é o mais indicado para o paciente, principalmente para grupos de risco, como idosos e crianças. "É preciso conhecer o que o seu corpo permite e qual substância pode fazer mal", completa a professora, em entrevista para a Rádio USP.
Com isso, as informações dadas por quem prescreve, bem como as orientações do farmacêutico e a leitura da bula contribuem para que o paciente saiba o que o medicamento pode causar. Entretanto, Julieta Ueta alerta que as contraindicações e as precauções relacionadas aos fármacos variam de acordo com cada paciente.
A professora lembra, ainda, que o farmacêutico é o profissional responsável pela elaboração dos medicamentos, que são formados por substâncias ativas que causam efeitos no organismo. Os remédios se apresentam de diversas formas, como comprimidos, drágeas, xarope, colírio, gota, gel e cremes que facilitam o uso.
Vale dizer também que muitos medicamentos possuem similares e genéricos no mercado, ambos possuem a mesma eficácia do composto original. "Eles possuem a mesma composição, efeito e finalidade terapêutica", comenta a especialista.
(com Rádio USP)