Publicidade

Estado de Minas PET

É importante estar atento à depressão em animais de estimação

Os pets também podem sofrer com esse distúrbio mental tão comum nas pessoas


postado em 16/10/2017 13:48 / atualizado em 16/10/2017 13:48

A ausência do dono é um dos fatores primordiais para o surgimento da depressão em cães e gatos, sabia?(foto: Pixabay)
A ausência do dono é um dos fatores primordiais para o surgimento da depressão em cães e gatos, sabia? (foto: Pixabay)
A depressão, distúrbio mental comum entre as pessoas, também pode se manifestar, por diversos fatores, em animais, como cães e gatos, sabia? É essencial que os tutores sejam capazes de identificar ems eus pets as mudanças comportamentais atreladas à patologia.

"A principal causa da depressão em pets, principalmente nos cães, é a constante ausência do tutor. Com o cotidiano corrido, é normal que os donos tenham de ficar muito tempo fora de casa, deixando o animal sozinho por longos períodos diários. A chegada de outro animal e o nascimento de crianças são outros motivos que também podem gerar ansiedade, insegurança e tédio nos pets, além de fatores que venham a modificar a rotina e o relacionamento entre o animal e o dono", explica a médica veterinária Ana Carla Bruscki, da DrogaVet.

Segundo a especialista, animais depressivos demonstram apatia, falta de apetite e de ânimo para brincar e interagir. A partir destes sinais, os donos devem estar atentos às mudanças nos hábitos dos cães e gatos, em especial às atitudes consideradas compulsivas, como lamber e morder as próprias patas de maneira excessiva.

A depressão pode causar ainda problemas de saúde como dermatites e perda de peso. A veterinária lembra que algumas raças de cães estão mais suscetíveis ao distúrbio mental, como, por exemplo, poodle, yorkshire e pinscher, por terem um grau de dependência humana maior, requerendo atenção redobrada dos tutores.

Para evitar que os animais entrem em depressão, é importante levá-los para passear e estimular a prática de exercícios físicos pelo menos uma vez ao dia e acostumá-los à rotina de trabalho e horários do tutor. Assim, o pet perceberá que há ausência, mas que a mesma será recompensada com a chegada do dono. "Com a chegada de outro animal ou de um filho, os tutores devem ter cuidado para que o animal mais velho não se sinta abandonado. Uma das maneiras para que o pet não se sinta excluído é inseri-lo na nova rotina e na configuração familiar", esclarece Ana Carla Bruscki.

O tratamento mais indicado para casos de depressão em cães, conforme a veterinária, é manter o animal ativo, propondo brincadeiras e passeios ao ar livre, sendo possível também contratar um profissional para adestrá-lo. No caso dos felinos, a dica da especialista é que os donos criem lugares em que eles possam escalar ou esconder. Os bichanos podem apresentar comportamento agressivo, somado a miados altos e frequentes quando estão depressivos.

"No mercado veterinário já existem medicamentos florais para pets, destinados ao combate de problemas psicológicos como a depressão. A consulta com o veterinário, entretanto, é indispensável para que ele possa prescrever a melhor posologia de acordo com o quadro clínico do paciente animal", afirma Ana Carla. Ela lembra que os florais podem ser administrados em qualquer estágio da doença, para animais de diferentes idades e mesmo junto de outro medicamento. "Além disso, são menos agressivos, pois não causam efeitos colaterais e é um medicamento de baixo custo para o dono", informa a especialista.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade