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Estado de Minas ESTÉTICA

Conheça os tratamentos para o sorriso gengival

A exposição excessiva da gengiva afeta a autoestima de muitas pessoas


postado em 07/03/2018 09:45 / atualizado em 07/03/2018 10:16

O sorriso é considerado gengival quando deixa aparecer mais de 4 mm da gengiva. Segundo o especialista, o problema é mais comum em mulheres(foto: Pixabay)
O sorriso é considerado gengival quando deixa aparecer mais de 4 mm da gengiva. Segundo o especialista, o problema é mais comum em mulheres (foto: Pixabay)
Um sorriso bonito é considerado por muitos como um verdadeiro cartão de visitas. Portanto, qualquer problema que afeta a estética da boca pode acarretar em problemas como a perda da autoestima. "Uma das desordens bucais que mais incomoda, principalmente as mulheres, que são as mais afetadas pelo problema, é o sorriso gengival", afirma o dentista Paulo Coelho Andrade. Este problema é caracterizado pela exposição excessiva da gengiva, ou seja, quando a pessoa sorri, ela exibe mais de 4 mm da camada gengival.

O especialista esclarece que são inúmeras as situações que podem causar o sorriso gengival, sendo quatro as mais comuns: crescimento excessivo do maxilar superior; excesso de gengiva que cobre a dentição; dentes curtos; ou lábio curto ou hiperativo. Ele lembra que o diagnóstico adequado é essencial para a correção do problema.

Paulo Andrade conta que o tratamento mais usado é a gengivoplastia, que é uma cirurgia simples, na qual o dentista remove o excesso de tecido, deixando os dentes mais expostos. A anestesia é local e a cicatrização costuma levar de uma a duas semanas. Quando feitas com laser ou cauter, o conforto é maior e a cicatrização mais rápida. Outra opção bastante comum é a aplicação de toxina botulínica, mais conhecida como Botox, no músculo que move o lábio superior. A intenção, segundo o especialista, é travar esse músculo quando a pessoa sorri. Desta forma, a gengiva não será exposta de forma excessiva. Apesar de eficaz, este tratamento não é definitivo, sendo necessária a sua reaplicação a cada quatro meses.

Em casos mais graves, em que o problema é de ordem esquelética e o sorriso gengival ultrapassa 8 mm, a indicação é a cirurgia ortognática, que faz a retirada e reposição de osso do maxilar. Porém, este procedimento é mais invasivo e demanda mais tempo de recuperação.

O dentista explica ainda que nos casos em que o problema é decorrente de dentes curtos, a solução é a aplicação de facetas de porcelana (também chamadas de lentes de contato). Esta técnica reabilita a estética oral, aumentando os dentes e deixando-os no formato e na cor desejada.

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