Estado de Minas CURIOSIDADE

Estudo mineiro mostra qual país sobreviveria a um apocalipse zumbi

A pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora levou em conta a proporção de militares para cada mil habitantes


postado em 09/03/2018 17:42 / atualizado em 09/03/2018 17:44

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Os físicos João Paulo Almeida de Mendonça, Leonardo da Motta Teixeira e Fernando Sato, e o cientista da computação Lohan Rodrigues Narcizo Ferreira, todos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais, realizaram uma pesquisa curiosa que foi publicada no site Arxiv.org, vinculado à biblioteca da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Eles avaliaram a capacidade humana de sobreviver a um apocalipse zumbi.

"No estudo, nós aplicamos diversos conceitos de modelagem de sistemas complexos para saber como a humanidade se salvaria num possível apocalipse zumbi. Desenvolvemos um sistema dinâmico capaz de modelar uma 'epidemia' zumbi na qual, nós, humanos comuns, seríamos protegidos por militares, que combateriam os zumbis", diz a introdução do artigo científico publicado em fevereiro deste ano no Arxiv.org.

Segundo os pesquisadores mineiros, seriam necessários ao menos 47 soldados experientes para cada grupo de mil habitantes comuns para se ter uma possibilidade de sobrevivência durante o cenário apocalíptico parecido com a série de TV The Walking Dead. Ainda de acordo com o estudo, uma centena de militares poderiam garantir a segurança de 20% da população.

Levando em conta essa proporção, os cientistas das UFJF concluíram que a Coreia do Norte seria o país com mais chances de proteger sua população do suposto ataque de zumbis. Isso porque o território, que é comandado pelo ditador Kim Jong-un desde 2011, possui uma proporção de 47,4 militares ativos para cada grupo de mil habitantes – conforme senso realizado em 2016, existem 25,37 milhões de norte-coreanos.

A pesquisa mineira levou em conta também a relação de um zumbi para cada mil pessoas não infectadas.

De qualquer forma, os responsáveis pelo estudo recomendam que num cenário hipotético como esse, a melhor tática seria atacar primeiro e neutralizar os oponentes o mais rápido possível.

(com Agência Sputnik)

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