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Estado de Minas BRASIL

Previna-se de problemas respiratórios nos dias frios

Além da vacina contra a gripe, hidratação constante é essencial para a saúde


postado em 28/05/2018 15:25 / atualizado em 28/05/2018 15:36

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
As chegadas de constantes frentes frias na região sul do Brasil faz com que as temperaturas despenquem em diversos estados, especialmente no sudeste e no centro-oeste. A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A massa de ar polar que vem logo atrás é responsável pela formação de geadas e serve como sinal de alerta para as temidas doenças respiratórias.

De acordo com a pneumologista Fernanda Miranda, diretora da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, para quem já tem algum tipo de condição respiratória como asma ou enfisema, o clima mais frio pode provocar uma piora dos sintomas. A queda nas temperaturas também contribui para uma maior circulação de viroses e doenças infecciosas, já que as pessoas tendem a permanecer em locais fechados.

"A aglomeração facilita a transmissão e as partículas ficam suspensas por mais tempo no período seco, facilitando a inalação de vírus e bactérias. Durante esse período, é importante que as pessoas bebam muito líquido, usem hidratante corporal e soro nasal para manter as narinas bem hidratadas, além de evitar banhos quentes, que podem desidratar a pele. E, claro, tomar a vacina contra a gripe", orienta a médica.

Vacinação

Dados do Ministério da Saúde revelam que 21 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda precisam ser vacinadas contra a gripe influenza. O grupo com menor índice de vacinação é de crianças entre 6 meses a menores de 5 anos.

"Esse é um sinal de alerta. As crianças que podem ser vacinadas precisam receber a dose. As doenças respiratórias costumam se manifestar de forma mais grave nessa população. A orientação é procurar a vacina o quanto antes. Estamos no início do período de inverno e as infecções ainda vão aumentar se não houver vacinação", comenta Fernanda.

O público com maior cobertura, até o momento, é de puérperas, com 74%; seguido pelos idosos (71%); trabalhadores da saúde (67%); e professores (67%). Entre as gestantes, a cobertura de vacinação está em 51%.

Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose.

(com Agência Brasil)

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