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Estado de Minas BEM-ESTAR

Laser ajuda a tratar problemas e a rejuvenescer a vagina

Procedimento é indicado principalmente para mulheres na menopausa


postado em 29/06/2018 16:49 / atualizado em 29/06/2018 16:58

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Com o envelhecimento, é natural que os músculos e a pele percam grande parte da elasticidade, inclusive na região íntima feminina. Além disso, a idade causa diminuição da lubrificação, que é resultado da redução na produção de estrógeno (hormônio) pelos ovários, especialmente na menopausa. A boa notícia é que esse e outros problemas causados pela falta de lubrificação e elasticidade podem ser resolvidos com um procedimento pouco invasivo, sem necessidade de cirurgia.

O uso do laser íntimo vai além da estética. Ele também ajuda a tratar problemas do aparelho genital ou urinário, incluindo o desconforto causado pelas dores durante o ato sexual, incontinência e infecção urinária, ressecamento vaginal e Síndrome de Relaxamento Vaginal. "O laser íntimo é um procedimento para reestabelecer a funcionalidade vaginal e auxiliar seu rejuvenescimento. É uma técnica indicada para mulheres a partir dos 35 anos de idade", comenta a ginecologista Talitha Melo, da Clínica Penchel, de Belo Horizonte (MG).

Segundo a especialista, o procedimento é feito dentro do consultório, de forma simples, rápida, indolor e sem cortes ou pontos. "A intensidade varia de acordo com o objetivo de cada caso. O laser é inserido via vaginal e emite ondas térmicas que, em contato com a água do tecido vaginal, induz a produção de colágeno e ativa as células de lubrificação, enquanto os feixes mais concentrados são utilizados para reforçar as paredes da vagina, melhorando o tônus da região", diz a médica.

O recomendado, segundo Talitha Melo, são três sessões, com um intervalo de 30 dias entre cada uma – após a primeira já é possível observar uma eficácia no tratamento. "A recuperação é rápida, sem cicatriz e a paciente poderá retornar as tarefas normalmente no mesmo dia. Pede-se apenas abstinência sexual por sete ou 10 dias", afirma a especialista.

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