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Estado de Minas SAÚDE

Crianças sofrem com o tempo mais seco

Cuidado ao usar umidificador de ar, alerta especialista


postado em 09/08/2018 11:25 / atualizado em 09/08/2018 11:28

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
A baixa umidade relativa do ar atinge principalmente pessoas com problemas respiratórios. Muitas vezes, as cidades das regiões centro-oeste e sudeste costumam registrar índice abaixo de 30%, sendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera ideal para o organismo a umidade a partir de 60%. Para piorar, quem tende a sofrer ainda mais com o problema são as crianças.

Ainda assim, existem algumas dicas que podem aliviar os sintomas. Segundo a pediatra Priscilla Moraes, do aplicativo Docway, apesar de muitos pais usarem umidificadores para ajudar a melhorar os ambientes, ele nem sempre é eficaz. "Se usado corretamente, ajuda. Caso contrário, piora. A umidade do ambiente, quando excessiva, aumenta a proliferação de fungos e ácaros", comenta a especialista.

Esse tipo de aparelho requer alguns cuidados especiais para ter eficácia. A médica aconselha usá-lo por períodos curtos. "Ele não pode ficar ligado a noite inteira. Além disso, a umidade do ar deve se manter em no máximo 60% para evitar a proliferação de fungos e ácaros no ambiente. O fluxo do vapor deve estar sempre voltado para o lado oposto da cama da criança. A manutenção e higienização devem ser realizadas com frequência", detalha a médica.

Outra opção caso os pais não tenham o umidificador do ar é a utilização de uma tolha molhada no quarto dos pequenos. "O umidificador de ar pode ser substituído por uma toalha molhada ou por uma bacia com água próximas à cama", diz Priscilla Moraes. Ainda segundo a pediatra, existem coisas simples que podem ser feitas para evitar complicações como manter o ambiente limpo, arejado e com boa exposição solar.

A especialista sugere ainda que seja feita a higienização das narinas com soro fisiológico várias vezes ao dia. Além de limpar as vias respiratórias, o soro age como um fluidificante e descongestionante nasal. "É bom evitar, também, contato direto das crianças com pessoas que estejam com alguma doença infecciosa respiratória e aglomeração de pessoas. E por último, mas não menos importante, mantenha a vacinação dos pequenos em dia, assim eles estarão protegidos e livres de complicações", afirma.

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