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Estado de Minas INTERNACIONAL

Estados Unidos podem iniciar guerra contra o cigarro eletrônico

Aumento do uso do produto entre os jovens gera preocupação


postado em 12/09/2018 16:46 / atualizado em 12/09/2018 16:07

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Ainda que pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, tenham demonstrado que os líquidos usados para dar sabor e gerar vapor nos cigarros eletrônicos contêm substâncias tóxicas, a popularização desse acessório entre os americanos cresceu tanto que se tornou um "problema". Agora, em alerta emitido nesta quarta, dia 12 de setembro, a Food and Drugs Administration (FDA), espécie de Anvisa americana, afirma que o cigarro eletrônico e os vaporizadores adquiriram "uma proporção epidêmica" nso EUA e que vai tomar providência spara evitar danos aos jovens. A informação foi divulgada pela agência espanhola de notícias EFE.

"Identificamos sinais claros de que o uso de cigarros eletrônicos entre os jovens alcançou uma proporção epidêmica", diz Scott Gottlieb, diretor da FDA, em comunicado enviado à imprensa. Ele ressalta que é preciso evitar que "uma nova geração seja viciada em nicotina".

A instituição americana deu prazo de 60 dias para que as cinco principais marcas de cigarros eletrônicos e vaporizadores (Juul, Vuse, MarkTen XL, Blu and Logic 60) apresentem ideias "concretas" para reduzir o uso desse produto pelos jovens.

Caso não dê certo a campanha de conscientização, a FDA diz que pode vir a proibir a venda dos cigarros eletrônicos, informa a EFE. Além disso, a agência reguladora americana afirma que que serão criadas ações para impedir a venda desses produtos para menores de idade.

A preocupação ficou evidenciada pela pesquisa chamada Consumo Juvenil de Tabaco 2017, que mostra que cerca de 12% dos estudantes americanos de ensino médio (mais de dois milhões de jovens) usam cigarros eletrônicos ou vaporizadores.

Scott Gottlieb lembra que esses acessórios se transformaram "numa tendência perigosa entre os adolescentes". "Esta trajetória de crescimento no uso e a consequente dependência precisa acabar", diz o diretor da FDA à Agência EFE.

(com Agência EFE e Agência Brasil)

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