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Estado de Minas BRASIL

Ministério da Saúde lança campanha de vacinação contra HPV

Meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos devem ser imunizados


postado em 04/09/2018 14:50 / atualizado em 04/09/2018 15:11

(foto: Secretaria de Saúde de Cordeirópolis/Divulgação)
(foto: Secretaria de Saúde de Cordeirópolis/Divulgação)
Nesta terça, dia 4 de setembro, o Ministério da Saúde iniciou uma campanha publicitária para impulsionar a vacinação de adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV). De acordo com o governo, a intenção é imunizar 20,6 milhões de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, que devem comparecer aos postos de saúde para receber a vacinar pela primeira vez ou tomar a segunda dose (que é a quantidade adequada para a proteção).

O HPV é transmitido sexualmente e infecta pele e mucosas da boca ou das áreas genital e anal provocando verrugas e diferentes tipos de câncer em homens e mulheres (cólo do útero, anal, pênis, vagina e orofaringe, por exemplo).

Segundo o ministério, cerca de 30% dos tumores provocados por vírus no mundo são causados pelo HPV.

Na nova campanha, foram investidos R$ 567 milhões para adquirir 14 milhões de vacinas. Na etapa anterior, mais de 63% das meninas de 9 a 14 anos foram imunizadas com a primeira dose e 41% receberam a segunda vacina. No caso dos meninos, cerca de 2,6 milhões receberam a primeira dose (35,7% do público-alvo), e 911 mil (13%) já receberam o segundo imunizante.

Proteção completa

O Ministério da Saúde alerta que a cobertura contra o HPV só está completa com as duas doses. O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina é de seis meses.

A pasta assegura que a vacina não aumenta o risco de eventos adversos graves, aborto ou interrupção da gravidez, e lembra também que ela não é eficaz para tratamento de infecções ou lesões já existentes causadas pelo HPV.

No Brasil, a estimativa é que a prevalência do HPV chegue a 54,3%, sendo que mais de 37% possuem o vírus de alto risco para câncer, de acordo com pesquisa preliminar feita pelo Ministério da Saúde, universidades e secretarias municipais de saúde das capitais.

Os resultados do estudo serão divulgados até o fim do ano.

(com Agência Brasil)

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