
Willy Wonka, famoso personagem de "A fantástica fábrica de chocolates", ficaria boquiaberto com a novidade. Nem ele mesmo imaginaria que a produção da guloseima amada mundialmente atingiria tamanho patamar de tecnologia. A impressora é composta pela extrusora (braço mecânico), que é a peça onde é introduzida uma seringa com a guloseima. A seringa funciona como se fosse o bico do confeiteiro e é responsável por expelir o chocolate. Na impressora é processada a peça com a divisão de camadas, especificações dimensionais e a duração do processo. “A grande vantagem da impressora 3D é repetir a trajetória de maneira precisa e com a produção de chocolates homogêneos. Esses formatos seriam impossíveis de serem feitos a mão”, afirma Ronan.

FORMATOS
A impressora foi adaptada a partir de um modelo 3D convencional, que permite imprimir peças bidimensionais e tridimensionais simples, com até três camadas, utilizando chocolate ou outros materiais pastosos como creme de avelã e doce de leite. Segundo o professor, as impressoras 3D de chocolate são recentes no mercado e com preço ainda alto.
O foco da equipe agora é aprimorar o projeto, determinando os parâmetros ideais de impressão como velocidade, controle de temperatura e dinâmica de movimentação da extrusora, para que seja possível aumentar o número de camadas e o nível de detalhamento, de forma a manter a qualidade do chocolate.
Por enquanto, a impressora produz chocolate ao leite, mas no futuro irá produzir chocolate amargo também. Os formatos impressos são infinitos. Na escola eles já fizeram desde os triângulos e bolas até imagens 3D do Pac-Man, o jogo eletrônico que foi febre na década de 1980. Se for depender de chocolates diferentes, a Páscoa de 2019 estará bem servida e não será animada apenas pelos tradicionais ovos e coelhinhos.