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Adrianna homenageia Sandra Sá no show "Sandra Soul, Retratos e Canções"

Espetáculo gratuito será apresentado nesta quinta-feira (23), no Teatro Raul Belém Machado, e revisita clássicos da cantora carioca com nova sonoridade


postado em 20/10/2025 11:22 / atualizado em 20/10/2025 11:24

Show reúne mais de 20 canções que percorrem a trajetória de Sandra Sá(foto: Marcus Leaum/Divulgação)
Show reúne mais de 20 canções que percorrem a trajetória de Sandra Sá (foto: Marcus Leaum/Divulgação)
A versatilidade, a força e a sonoridade black de Sandra Sá inspiram o espetáculo “Sandra Soul, Retratos e Canções”, que será apresentado nesta quinta-feira (23)m às 19h30, no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi / Teatro Raul Belém Machado, em Belo Horizonte. A entrada é gratuita, com ingressos disponíveis no Sympla ou na bilheteria do espaço, duas horas antes da apresentação.

Idealizado e interpretado pela cantora Adrianna, o show reúne mais de 20 canções que percorrem a trajetória de Sandra Sá, uma das vozes mais potentes e originais da música brasileira. O repertório transita entre sucessos consagrados e faixas menos conhecidas, destacando a influência da artista carioca sobre gerações de intérpretes.

“Sandra Soul, Retratos e Canções” traz arranjos originais da discografia de Sandra Sá, parcerias com nomes consagrados da MPB e releituras. No show, Adrianna percorre as canções da década de 80 até os dias atuais, incluindo clássicos como “Retratos e Canções”, “Solidão”, “Bye Bye Tristeza” e “Joga Fora no Lixo”, além de músicas do lado B — “aquelas não tão conhecidas, mas que são representativas na carreira de Sandra Sá”, define a cantora.

Para Adrianna, o espetáculo é uma celebração à música preta brasileira e à força de Sandra Sá como artista que ultrapassou gêneros e rótulos. “A Sandra é uma das artistas de maior representatividade da música preta brasileira, mas ela não se limita a um único estilo. A sua versatilidade é algo fora do comum. A sonoridade black está presente na maioria das suas canções, mas ela domina com maestria os outros gêneros, uma característica com a qual eu me identifico muito, desde o início da minha carreira, por sempre me inspirar no trabalho da Sandra”, afirma.

Conhecida por sua presença de palco e potência vocal, Adrianna já mostrou em projetos como o “Baile da Dri” sua habilidade de transitar entre MPB, samba rock, soul, pop e jazz. No novo show, ela revisita a obra de Sandra Sá com personalidade própria. “Eu canto e interpreto Sandra Sá, mas não é uma cópia do seu registro vocal. O repertório reúne canções nas suas versões originais, mas com a sonoridade da Dri. E aí que a gente parte para a interpretação do som da Sandra, uma das artistas de maior representatividade da música preta brasileira, que continua atuante, mais do que nunca, no nosso cenário musical”, explica.

Além da interpretação, Adrianna destaca a importância simbólica da artista homenageada. “A música empoderada de Sandra Sá e sua presença abriram caminho para que outras artistas negras pudessem se expressar e ocupar seu espaço. A riqueza da sonoridade e das canções, a sua força e voz impecáveis, são valiosíssimas para a nossa música e cultura. É preciso falar sobre Sandra Sá enquanto mulher, negra e uma das grandes artistas da música brasileira”, completa.

No palco, Adrianna será acompanhada pelos músicos Egler Bruno (guitarra), Helton Lima (bateria), Egberto Brant (baixo), Victor Santiago (trompete e arranjos de metais), Miguel Praça (trombone) e Luadson Constâncio (teclado). A performance também conta com os dançarinos Brenux, Rafael Rosa e Nathália Cândido, esta última dançarina PCD. Os figurinos e cenário são assinados por Clarine Rena.

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