
A proposta do show é resgatar a experiência coletiva da pista de dança, reunindo canções que atravessaram décadas do rádio e da televisão brasileira. No setlist, não ficam de fora músicas como “Sandra Rosa Madalena”, a “Cigana”, ‘Me Chama Que Eu Vou” e “Se Te Agarro Com Outro Te Mato”, além de clássicos internacionais que dialogam com a estética dançante da época. “Quero trazer de volta aquele sentimento único dos bailes, onde as pessoas se reuniam para dançar, se divertir e criar memórias inesquecíveis”, afirma o cantor.
Com carreira iniciada ainda na infância, em programas infantis de televisão, Sidney Magal construiu sua trajetória passando por boates e casas noturnas até ganhar projeção nacional nos anos 1970. O sobrenome artístico surgiu durante uma excursão pela Europa, período em que começou a consolidar sua imagem de cantor romântico e performático, marcada por influências da música cigana, latina e da disco music.
A popularidade se intensificou entre o fim dos anos 1970 e o início dos anos 1980, com presença frequente em programas de auditório como os de Silvio Santos e Chacrinha. Nos anos 1990, Magal voltou a ocupar espaço de destaque com o sucesso “Me Chama Que Eu Vou”, tema da novela “Rainha da Sucata", da TV Globo, e um dos marcos da explosão da lambada no país.
Além da música, o artista também passou pelo cinema, estrelando o filme “Amante Latino”, e buscou ampliar sua atuação musical ao gravar um disco voltado ao jazz e à bossa nova. Há mais de quatro décadas em atividade, seus shows seguem reunindo públicos de diferentes idades. Em Baile do Magal, a proposta é revisitar essa trajetória com foco na dança e na memória afetiva.
Sidney Magal – “Baile do Magal”. Domingo, 21 de dezembro, abertura da casa às 18h e show às 19h, no BeFly Minascentro (Av. Augusto de Lima, 785, Centro, BH). Classificação: 18 anos; menores apenas acompanhados de responsável legal. Ingressos entre R$ 100 e R$ 360, à venda pelo Sympla e na bilheteria do local.