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Estado de Minas SAÚDE

Inscritos no Mais Médicos devem se apresentar até hoje

Após o prazo, vagas serão ofertadas a formados no exterior


postado em 10/01/2019 12:40 / atualizado em 10/01/2019 13:10

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)

Os profissionais da Medicina registrados no Brasil e que se inscreveram na segunda chamada do programa Mais Médicos têm até esta quinta, dia 10 de janeiro, para se apresentarem aos municípios que pretendem ocupar as vagas.

Médicos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar à cidade escolhida para exercer a profissão. A administração municipal está encarregada de comunicar a desistência ao Ministério da Saúde.

Essa etapa do programa contou com 2.549 vagas em 1.197 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).  Ao todo, 1.707 profissionais com registro no país aceitaram participar.

Segundo o Ministério da Saúde, candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos. O sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior.

A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14.

Seleção

O ministério lançou, desde novembro, editais para a substituição de 8.517 cubanos que atuavam em 2.824 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas.

Inicialmente, concorreram apenas médicos brasileiros com registro no país. Um novo edital, em andamento, seleciona também profissionais formados no exterior.

Revisão

O ministro da Saúde, o médico Luiz Henrique Mandetta, diz que pretende revisar o Mais Médicos e rebateu a afirmação de que faltam profissionais no Brasil.

Segundo ele, o país conta com aproximadamente 320 faculdades de Medicina e 26 mil profissionais graduados em 2018, com previsão de aumento desse contingente em 10% ao ano até chegar a 35 mil médicos.

"Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde", comenta o ministro, citado pela Agência Brasil.

(com Agência Brasil)

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