Em tempos de combate à Covid-19, a vacinação contra a gripe é importante porque ela impede uma sobrecarga do sistema respiratório que agravaria um eventual ataque do novo coronavírus. A vacinação também ajuda o sistema de saúde a diferenciar entre a gripe comum e a Covid-19 (se o paciente recebeu a vacina e está com tosse e falta de ar, provavelmente não é por causa do vírus influenza). Esses dados podem auxiliar o médico na hora de pedir um exame específico para detectar a presença do novo coronavírus.
A vacina protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul no ano passado: Influenza A (H1N1), Influenza B e o subtipo da Influenza A (H3N2). Quem apresentar sintomas de infecção respiratória, febre ou tiver alergia à clara de ovo não deve receber a vacina.
A primeira fase da vacinação foi considerada um sucesso pelo Ministério da Saúde. Até o dia 13 de abril, 18,9 milhões de idosos haviam sido vacinados. Esse número corresponde a 90,66% da população, ultrapassando a meta de 90% de cobertura. A terceira fase, dedicada a crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores, pessoas entre 50 e 60 anos incompletos, gestantes e puérperas, começa no dia 9 de maio.