Publicidade

Estado de Minas SOLIDARIEDADE

Alunos do colégio Santo Antônio, de BH, se unem para ajudar pipoqueiro

Heberth Santos, mais conhecido como Beto, que vendia pipoca em frente à escola, ficou sem sustento com a suspensão das aulas presenciais


postado em 23/09/2020 12:09 / atualizado em 23/09/2020 12:09

O pipoqueiro Beto (à direita) se viu sem renda durante a pandemia do novo coronavírus(foto: CSA Voluntários/Divulgação)
O pipoqueiro Beto (à direita) se viu sem renda durante a pandemia do novo coronavírus (foto: CSA Voluntários/Divulgação)
Há seis meses sem frequentar a sala de aula presencial, os vizinhos e colegas de escola Rafael Gallo, Pedro Santos Barreiro  Guilherme Diniz e Francisco Almeida Macintyro não apenas sentem falta do convívio com amigos e da rotina de ir e vir do portão do Colégio Santo Antônio. Eles também se preocuparam com o pipoqueiro Herberth Santos, ou Beto, que há anos vende pipoca em frente ao colégio e, de uma hora para outra, se viu sem seu sustento - e dos dez filhos. "A gente ficou sabendo que ele estava passando por dificuldades, que tinha família grande, e decidiu ajudá-lo", conta Rafael, de 11 anos.

Eles conseguiram o contato do Beto e combinaram um dia e horário para ele ir até o prédio onde moram os quatro para vender os quitutes por lá. Os meninos, familiares e outros vizinhos compraram não só pipoca, mas outros itens que Beto e a família levaram, como bolos, cocadas, empadas.

Os estudantes Rafael Gallo (primeiro à esq.), Pedro Santos Barreiro, Guilherme Diniz e Francisco Almeida Macintyro: solidariedade para ajudar o pipoqueiro Beto, que vendia na porta do colégio Santo Antônio, na região sul de BH(foto: Arquivo pessoal)
Os estudantes Rafael Gallo (primeiro à esq.), Pedro Santos Barreiro, Guilherme Diniz e Francisco Almeida Macintyro: solidariedade para ajudar o pipoqueiro Beto, que vendia na porta do colégio Santo Antônio, na região sul de BH (foto: Arquivo pessoal)
A iniciativa aconteceu no início de setembro, e os garotos gravaram um vídeo para incentivar outras famílias a fazerem o mesmo. "A gente ficou muito feliz em poder ajudá-lo. O Beto está lá na porta há muito tempo. ele é gentil, engraçado", diz Rafael. E completa: "E a comida dele é muito boa."

Interessados em contribuir com Beto podem acompanhar o instagram @csa.voluntarios, que está avisando os dias em que o pipoqueiro vai até a porta do chamado "coleginho", na rua Pernambuco, 732 - tem sido às quintas-feiras, a partir das 16h - e o cardápio do dia.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade