A reabertura só foi possível por causa da melhora nos índices de monitoramento da Covid-19 em BH. A taxa de ocupação de UTIs Covid está em 74,5%; a de enfermarias Covid, 56,8%; e a taxa de transmissão (Rt) em 0.93. "Apesar de um de nossos velocímetros ainda estar no vermelho (de UTIs Covid), os números mostram que o sacrifício da população valeu a pena", disse Kalil. Perguntado sobre as tratativas do governo do Estado com a farmacêutica Sinopharm para a produção de vacinas na Funed, que não avançaram e renderam acusações de "morosidade" para a equipe de Romeu Zema (Novo), Kalil descartou qualquer dolo, mas aproveitou para alfinetar seu rival político: "Não é maldade, é porque eles não sabem fazer". Na sequência, levantou e foi embora.
Volta às aulas presenciais
A secretária municipal de educação, Angela Dalben, afirmou em coletiva de imprensa realizada na prefeitura de BH, nesta sexta-feira, que existe previsão de retorno das aulas presenciais em março. Segundo ela, o prazo depende da situação epidemiológica da cidade estar adequada, com números favoráveis para a volta. Disse, ainda, que os primeiros a voltar para a sala devem ser os pequeninos da educação infantil.
O retorno, de acordo com o secretário de saúde, Jackson Machado, não está condicionado à vacinação de todos os profissionais da educação, já que não haverá doses disponíveis até lá. Contudo, disse que o plano elaborado pela prefeitura prevê poucos alunos por turma, para tornar o ambiente o mais seguro possível. O infectologista Unaí Tupinambás, membro do Comitê de Combate à Covid-19, afirmou que a UFMG já está estudando as novas cepas do novo coronavírus para avaliar suas características e de que forma podem mudar o cenário epidemiológico da cidade e atrasar os planos. Todos ressaltaram a importância de a população manter o distanciamento, uso de máscaras, privilegiando espaços ao ar livre sempre que possível, para que os números na capital não voltem a subir.