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Estado de Minas COVID-19

Kalil promete comprar vacina russa e anuncia novas restrições em BH

Regras contra a disseminação do coronavírus na cidade incluem, novamente, o fechamento total de praças, parques e pistas de caminhada, além da proibição de carros de lanches


postado em 12/03/2021 15:58 / atualizado em 12/03/2021 16:01

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
O prefeito Alexandre Kalil afirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12 de março), que a situação do novo coronavírus está piorando exponencialmente em Belo Horizonte. Por isso, acrescentou nove medidas ao fechamento da cidade.

Passam a ficar suspensas atividades como construção civil varejo e cursos de língua, dança e arte. Praças públicas e parques também ficam fechados, bem como pistas de caminhada. Restaurantes passam a poder operar apenas por delivery e de portas fechadas, sem entrega no local (take out). Lojas de conveniência de postos de gasolina só poderão funcionar de segunda a sexta-feira e carros de lanches ficam proibidos de operar. Cultos e missas também passam a não poder acontecer presencialmente.

Kalil explicou que a prefeitura fará um estudo para fechamento de prédios comerciais, no intuito de saber quais negócios poderiam ser realizados em home office. "Não podemos continuar com lotação no transporte público, sendo que a cidade está fechada. O público do ônibus não cai e isso é um mistério para nós", afirmou. O prefeito ressaltou, ainda, que  a fiscalização será "implacável com quem ignora a doença". Contudo, disse que não irá instituir toque de recolher, por considerar a medida "inócua".

Kalil afirmou, ainda, que vai comprar 4 milhões de doses da vacina Sputnik V, a depender da aprovação da Anvisa, com um custo aproximado de R$ 200 milhões.

O secretário de saúde, Jackson Machado, alertou que está chegando um momento em que não há mais área física ou profissionais para aumentar o número de leitos de UTI. Informou que o boletim epidemiológico está com os três indicadores no vermelho, sendo a velocidade de transmissão 1,25; a ocupação de leitos de UTI em 89.2% (leitos privados 95.4%) e de enfermaria, 75.6%. Segundo ele, a faixa etária de pessoas internadas na capital mineira caiu para 42.3 anos de vida. E deu dados para mostrar que casos de Covid-19 em crianças têm aumentado nos últimos meses.

De 35 diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em dezembro passado, dos quais 7 positivos para Covid-19, em março, até o dia 10, já eram 109 casos de SRAG, dos quais 16 positivos, por ora, para o novo coronavírus.

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