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Anel Rodoviário é municipalizado e pode receber nome de Fuad Noman

A municipalização vinha sido debatida há décadas, mas ganhou força durante o governo do ex-prefeito da capital, morto em março deste ano


postado em 04/06/2025 09:39 / atualizado em 04/06/2025 09:46

Anel Rodoviário de Belo Horizonte(foto: PBH/Divulgação)
Anel Rodoviário de Belo Horizonte (foto: PBH/Divulgação)
Uma das principais vias responsáveis pelos gargalos no trânsito da capital mineira, o Anel Rodoviário foi oficialmente municipalizado nesta terça-feira (3). Antes gerido pelo Governo Federal por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a partir de agora, será administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Inaugurado em 1963 para desviar o trânsito das três BRs de dentro da cidade, o Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo acabou virando uma das maiores “avenidas” de BH, com um fluxo diário de 96 mil veículos e uma média de 12 acidentes por dia ao longo dos 26 km que cortam a cidade.

Dois projetos são o ponto de partida para melhorar o fluxo de carros: o recapeamento da via e a construção de dois viadutos, nas intersecções com a BR-040 e a Via Expressa. O custo será de R$ 120 milhões, aplicados pela União. Há a previsão, ainda, da construção de outros seis viadutos, cujos projetos ainda serão feitos e os recursos, buscados, junto ao Governo Federal.

Há estudos para impor um limite de velocidade de até 70 Km/h e para a instalação de novos radares em 40 pontos da via, nos dois sentidos. 

A municipalização vinha sido debatida há décadas, mas ganhou força durante o governo de Fuad Noman. Em homenagem ao prefeito morto em março deste ano, o atual chefe do Executivo municipal, Álvaro Damião (União), afirmou que vai enviar um projeto de lei à Câmara Municipal de BH propondo a mudança do nome para Anel Rodoviário Fuad Noman.

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