
O espaço reúne 38 canteiros de horta, com variedades como alface, almeirão, couve, acelga, mostarda, cebolinha, salsa e ramas de batata-doce. Também são cultivados legumes, milho, feijão e uma lista extensa de frutas, entre elas mamão, manga, jabuticaba, jaca e acerola. A cada ano, apenas os canteiros de alface e almeirão rendem aproximadamente 12 mil pés.
A maior parte do terreno é ocupada pela capineira, que soma cerca de 31 mil metros quadrados. O cultivo de quatro tipos de capim-elefante — napier, cameroon, capiaçu e BRS kurumi — sustenta a dieta de herbívoros como hipopótamos, elefantes, antas, cervídeos e bovídeos. O manejo é feito de forma rotativa, permitindo cortes sucessivos ao longo do ano.
De acordo com a zootecnista Melina Fernandes, responsável pela Seção de Nutrição, a prática busca oferecer uma alimentação mais natural e livre de agrotóxicos aos animais. “Isso reflete no bem-estar e na saúde deles”, afirma.
O presidente da FPMZB, Gelson Leite, ressalta que o Zôo de BH é referência no Brasil nesta iniciativa. “A produção possibilita que a gente caminhe para a sustentabilidade, fortalecendo a qualidade de vida dos animais que vivem no Zoológico”, destaca.