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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Aumenta o número de crianças brasileiras com smartphone

O maior crescimento de posse de celular se deu na faixa etária de 7 a 9 anos. Isolamento social e ensino remoto são fatores preponderantes, diz pesquisa


postado em 01/12/2021 09:33 / atualizado em 01/12/2021 09:39

(foto: Freepik)
(foto: Freepik)
A mais recente pesquisa Panorama do Mobile Time e Opinion Box, site com noticiário dedicado ao mercado de telecomunicações móveis, mostra que  isolamento social e as aulas online durante a pandemia provocaram um crescimento na proporção de crianças brasileiras com smartphone próprio.

Segundo a pesquisa, nas famílias brasileiras cujos pais têm smartphone, 49% das crianças de 0 a 12 anos também têm um aparelho próprio. Um ano atrás eram 44%. O maior crescimento de posse de celular se deu entre as crianças na faixa etária de 7 a 9 anos: 52% para 59% no mesmo período.  No grupo de 10 a 12 anos, o percentual passou de 76% para 79%.

Além disso, o estudo indica que os pais brasileiros tiveram menos controle do tempo diário que as crianças passam no smartphone. E que quanto maior a idade, mais tempo ela utiliza o dispositivo.

O fato é que durante a pandemia, com o ensino remoto, a maioria passou a usar esses equipamentos para estudar e acompanhar as aulas em casa, não apenas para o entretenimento. E agora? Como evitar a dependência do smartphone e celular já que as atividades começaram a ser retomadas de forma presencial?

Para a pesquisadora e psicóloga Renata Borja, uma das precursoras da terapia cognitivo-comportamental em Belo Horizonte, tudo isso é reflexo das mudanças de comportamento não só das crianças, mas de todos, em decorrência da pandemia. "Mais tempo em casa, sem interação social, tudo isso resultou no uso em excesso dos equipamentos eletrônicos em geral", observa.

"É preciso, como em qualquer atividade, se estabelecer um tempo para evitar que se crie uma relação de dependência. Para que haja mais tempo para outras atividades de lazer, sem que se perca o sentido do lúdico e do imaginário, fundamentais à formação psicossocial", recomenda a psicóloga.

*Com informações da assessoria de comunicação da especialista

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