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Estado de Minas FINANÇAS

Mais de 62 milhões de brasileiros têm dívidas

Número de outubro é 4,22% maior que o registrado em 2017


postado em 13/11/2018 16:40 / atualizado em 13/11/2018 16:31

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Segundo levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de inadimplentes cresceu 4,22% no mês de outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2017. Em números absolutos, a estimativa é de que 62,89 milhões de brasileiros estejam com CPF restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito.

De acordo com a pesquisa do SPC Brasil, o aumento da inadimplência foi puxado pelo sudeste, cuja alta observada em outubro foi de 13,3%, além de ser a região do país com o maior número de negativados – 26,1 milhões, o que representa 39% da população adulta.

Nas demais regiões, as altas foram menos intensas, com o norte registrando 5,31%; a região sul, 4,11%; o nordeste com 3,91%; e o centro-oeste com 1,61%. Em números absolutos, o nordeste aparece com 17,42 milhões de negativados; o sul com 8,48 milhões; o norte com 5,86 milhões; e o centro-oeste com 5,02 milhões.

O indicador revela ainda que pouco mais da metade (52%) dos brasileiros que têm entre 30 e 39 anos estão negativados, o que equivale a 17,9 milhões de consumidores. Na sequência, estão os consumidores de 40 a 49 anos (14,2 milhões); de 50 a 64 (13,1 milhões); de 25 a 29 (7,7 milhões); de 65 a 84 (5,45 milhões); e dos 18 a 24 (4,3 milhões).

Dívidas

O SPC Brasil calculou também o aumento de pessoas endividadas em determinadas modalidades de serviço. De acordo com a entidade, o crescimento mais expressivo foi o das dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, cuja alta foi de 7,74%. Também houve alta em atraso de contas com empresas do setor de comunicação (7,56%), enquanto as contas atrasadas de serviços básicos, como água e luz, sofreram aumento de 4,46%.

Na avaliação do SPC Brasil, a inadimplência do consumidor continua elevada mesmo com o fim da recessão, pois a recuperação econômica segue lenta e ainda não há impacto considerável no mercado de trabalho. A entidade afirma ainda que os consumidores que quiserem gastar com as festas de final de ano devem aproveitar os bônus, como o 13º salário, para renegociar suas dívidas em condições mais vantajosas.

(com Agência Brasil)

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