Publicidade

Estado de Minas ABASTECIMENTO

Safra de grãos 2018/2019 será maior, informa a Conab

Em comparação com a anterior, de 2017/2018, teremos alta de 2,5%


postado em 12/03/2019 12:39 / atualizado em 12/03/2019 12:09

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
A safra de grãos 2018/2019 deve alcançar a marca de 233,3 milhões de toneladas, uma redução em relação ao levantamento anterior, de 0,4%. Em relação à safra 2017/2018, a previsão indica aumento de 2,5%. Os dados foram divulgados nesta terça, dia 12 de março, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A área semeada está estimada em 62,9 milhões de hectares e se confirma como a maior já registrada no país. O crescimento esperado é de 1,9%, ou 1,15 milhão de hectares, em relação à safra passada.

"Tivemos algumas dificuldades climáticas. Houve uma quebra na soja, no arroz e no feijão, mas o milho teve desempenho muito bom e o algodão também. Isso é suficiente para atender ao nosso consumo interno com bastante tranquilidade e cumprir os compromissos de exportações, sem problemas", comenta Silvio Farnese, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em comunicado enviado à imprensa.

Apesar da redução em relação ao levantamento anterior, a Conab destaca que a safra atual será a segunda maior da série histórica do país. "O bom desempenho é impulsionado pela melhora da produção do milho na segunda safra do grão", diz a companhia no mesmo comunicado.

Para a segunda colheita do milho, a expectativa é que a produção chegue a 66,6 milhões de toneladas, volume 23,6% superior ao registrado na safra passada. "Esse resultado é reflexo da maior área", afirma Cleverton Santana, superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, no mesmo documento. "Com 80% dos grãos já plantados, os agricultores devem destinar 12 milhões de hectares para plantio em vez dos 11,5 milhões de hectares da safra passada", completa.

Segundo a Conab, o estudo mostra que o algodão também teve destaque positivo, chegando a uma produção de até 2,6 milhões de toneladas da pluma, crescimento de 28,4%. A área plantada chegou a 1,6 milhão de hectares.

Por outro lado, a soja, responsável por cerca de 49% da produção nacional de grãos, terá redução de 4,9%, chegando a 113,5 milhões de toneladas. A quebra de safra, prevista em 5,8 milhões de toneladas, pode ser observada em importantes estados que cultivam a oleaginosa, como Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e a região do Matopiba, principalmente na Bahia. Mesmo assim, esta é a terceira maior produção já registrada, chegando próximo ao volume total de soja produzidos pelo país na safra 2004/2005.

O feijão também apresentou produção menor na primeira safra. Com uma colheita de 987,5 mil toneladas, a queda pode chegar a 23,2%. Com menos produto no mercado, o preço da leguminosa está atrativo para os produtores, o que incentiva maior área plantada na segunda safra do grão, que poderá resultar em uma produção de 1,36 milhão de toneladas. O número é impulsionado pelo aumento do feijão tipo cores, que tende a crescer em 28%, e na variedade preto, com alta de 20,9%. No caso do feijão-caupi, a tendência é de uma queda de 6%, principalmente pela expectativa de redução da área cultivada em Mato Grosso.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade