Estado de Minas ECONOMIA

Comércio de BH prevê R$ 2,17 bilhões em vendas no Dia dos Namorados

Roupas lideram intenção de compra; pagamento deve ser parcelado no cartão


postado em 03/06/2025 09:41 / atualizado em 03/06/2025 09:47

Na avaliação de 66,14% dos entrevistados, o valor médio gasto por presente será de até R$ 200(foto: Freepik)
Na avaliação de 66,14% dos entrevistados, o valor médio gasto por presente será de até R$ 200 (foto: Freepik)
O Dia dos Namorados deve movimentar R$ 2,17 bilhões na economia de Belo Horizonte em junho deste ano, segundo levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). O valor representa um crescimento de 0,45% em relação a 2024, quando o montante foi de R$ 2,16 bilhões. Desde 2011, os dados da CDL/BH indicam aumento nas vendas para a data comemorativa.

A pesquisa, realizada com 189 lojistas da capital durante o mês de maio, aponta que 59,26% esperam desempenho superior em comparação com o ano anterior. Entre os fatores citados estão a recuperação econômica e a melhora no mercado de trabalho, que, segundo a entidade, contribuem para o aumento da renda e da confiança do consumidor.

Expectativas sobre presentes e formas de pagamento

De acordo com os lojistas ouvidos, 46,03% acreditam que os consumidores vão adquirir um presente. Outros 41,8% estimam que serão comprados dois presentes, enquanto 11,11% preveem até três itens por pessoa. Os produtos mais vendidos devem ser roupas (39,15%), artigos de decoração (14,29%), calçados (12,7%) e acessórios como joias, bijuterias e relógios (11,11%).

Na avaliação de 66,14% dos entrevistados, o valor médio gasto por presente será de até R$ 200. A maioria (64,55%) acredita que o pagamento será feito de forma parcelada, em até três vezes no cartão de crédito. As demais formas apontadas são: pagamento à vista no crédito (21,69%), PIX (9,52%), débito (3,7%) e crediário (0,53%).

Marketing é principal aposta para atrair consumidores

Para 43,92% dos lojistas, a divulgação de produtos será o principal recurso para impulsionar as vendas. Promoções (27,51%), variedade de produtos (6,87%) e atendimento qualificado (4,23%) também foram citados como estratégias. Entre os fatores considerados positivos, aparecem ainda a melhora do cenário econômico (6,35%) e a flexibilização das formas de pagamento (2,65%).

Por outro lado, os comerciantes apontam como obstáculos: concorrência com o e-commerce e a informalidade (25,4%), aumento de preços (20,11%) e falhas no atendimento (13,23%). Questões como cenário político e econômico (9,52%), queda na renda (7,41%) e condições climáticas (4,76%) também foram mencionadas.

As ações promocionais mais utilizadas devem incluir cartazes, faixas e redes sociais (34,73%). Em seguida, aparecem decoração da loja (21,21%), variedade de produtos (17,18%), condições de pagamento (14,99%) e vendas online (8,04%). Descontos, melhoria no atendimento, promoções e panfletagem foram citados por percentuais menores.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação