Publicidade

Estado de Minas CELEBRIDADES

Patrícia Poeta diz que não quer ter mais filhos após sua 'traumática' cesariana

A apresentadora da Globo revelou em entrevista à Marie Claire que passou por maus momentos no parto de seu filho


postado em 30/01/2017 17:49 / atualizado em 30/01/2017 18:04

A apresentadora Patrícia Poeta, da Globo, diz que não pretende ter mais filhos após ter sofrido
A apresentadora Patrícia Poeta, da Globo, diz que não pretende ter mais filhos após ter sofrido "violência obstetrícia" no parto de seu filho Felipe (foto: Instagram/patriciapoeta/Reprodução)
O nascimento de uma criança geralmente é precedido por momentos de dor e sofrimento. Suportar o parto é sinônimo de dar à luz. Para algumas mulheres, a experiência chega a ser tão traumatizante, que sobrepõe ao sonho de se tornar mãe pela segunda vez. Este é o caso da apresentadora Patrícia Poeta, da Rede Globo, que, em entrevista para a revista Marie Claire, revelou não querer engravidar novamente, após ter "sofrido" com o parto de seu primeiro e único filho, que nasceu por meio de cesariana, num hospital dos Estados Unidos.

A jornalista, que está com 40 anos, é mãe de Felipe, de 14, fruto do casamento com Amauri Soares, 50, diretor da Central Globo de Produções. Patrícia conta que nunca pensou em uma nova gravidez pelo trauma causado por uma "violência obstétrica" a qual teria sido vítima nos EUA. "Meu parto foi horroroso, um dos dias mais terríveis da minha vida", conta a apresentadora, que é capa da revista feminina Marie Claire na edição de fevereiro.

Felipe nasceu em Nova Iorque (EUA), na época em que os pais trabalhavam na sucursal americana da Globo. Além do parto em si, Patrícia também se queixou do atendimento "frio" que recebeu dos médicos americanos. "Lá, essa coisa do parto normal é levada ao limite. Os médicos e enfermeiras tratam a gente com muita frieza. Ouvi de várias brasileiras o mesmo tipo de reclamação", conta a apresentadora do É de Casa, exibido aos sábados pela emissora carioca.

Segundo a jornalista, o obstetra recomendou que ela esperasse até a 42ª semana para o parto. "Passei 14 horas com contrações fortíssimas, até que ele optou pela cesárea. Houve um momento no qual senti algo estranho no coração e temi pelo pior", relata Patrícia Poeta. "Quando meu filho nasceu, o obstetra ainda fez um comentário de muito mau gosto: 'Mais um para pagar imposto!'", relembra a apresentadora.

Cesárea ou parto normal?

De forma geral, o parto normal é menos arriscado e traz benefícios para a mãe e para o bebê, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Prova disso é um estudo sobre as cesarianas em grávidas de gêmeos, realizado por cientistas de 25 países. A pesquisa foi motivada pelo aumento do número de cirurgias agendadas em todo o mundo e devido à crença de que a cesárea é mais segura do que o parto normal.

O estudo internacional analisou 2,8 mil partos ao longo de oito anos e o resultado mostrou que a cesariana planejada não reduz o risco de morte em gravidez de gêmeos. Claro que o método pode ser valioso em situações extremas, quando, por exemplo, o cordão umbilical sai antes do bebê durante o parto e corta o fluxo de sangue para a criança.

No entanto, a cesárea é mais arriscada e pode gerar conseqüências graves para a mãe e o bebê. O estudo Morte Materna no Século XXI, publicado em 2008 no periódico científico American Journal of Obstetrics and Gynecology, analisou 1,46 milhão de partos e revelou que o risco de óbito da gestante é 10 vezes maior quando se trata de cesarianas.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade