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Estado de Minas NEGÓCIOS

Escritor de BH lança livro que desconstrói mitos em torno do empreendedorismo

Obra Do Carvão ao Diamante aborda, ainda, qual é o caminho mais saudável para pessoas que cuidam sozinhas do próprio negócio


postado em 16/12/2020 15:29 / atualizado em 17/12/2020 00:29

O escritor e empreendedor belo-horizontino, Lucas Veríssimo:
O escritor e empreendedor belo-horizontino, Lucas Veríssimo: "Se você souber como planejar e organizar seus recursos, consegue chegar aos resultados que deseja de uma maneira muito mais saudável. E é esse caminho que eu quero apresentar: o caminho da dignidade e da tranquilidade" (foto: Divulgação)
A pandemia do novo coronavírus aumentou a onda de empreendedorismo no país. De acordo com o Portal do Empreendedor, o Brasil caminha para fechar 2020 com número recorde de novos microempreendedores individuais (MEI’s): em outubro deste ano o Brasil alcançou a marca de 11.084.592  pessoas com negócio próprio. Crescimento de 20% na comparação com o mesmo período de 2019. São milhares de pessoas batalhando para que seus negócios prosperem e se tornem sustentáveis em meio às oscilações da economia. Mas como alcançar esse tão sonhado patamar?

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
"Não há fórmula mágica", diz o empreendedor belo-horizontino Lucas Veríssimo, que está lançando "Do Carvão ao Diamante: o livro para quem precisa cuidar sozinho do próprio negócio", pela editora Ramalhete. A obra traz um método que ele desenvolveu nos últimos quatro anos e afirma já estar testado e aprovado. "Muitas pessoas abriram os seus negócios, mas não conseguem avançar, dar o próximo passo", diz.

Lucas Veríssimo desconstrói, na obra, alguns mitos que existem em torno do empreendedorismo. O principal deles é o de que empreender significa sacrificar a saúde, a família e o lazer em favor do sucesso nos negócios; o famoso "Trabalhe enquanto os outros dormem". "Se você souber como planejar e organizar seus recursos, consegue chegar aos resultados que deseja de uma maneira muito mais saudável. E é esse caminho que eu quero apresentar: o caminho da dignidade e da tranquilidade", escreve Lucas.

O autor usa os processos de formação do Carvão e do Diamante para diferenciar tipos de empreendedores. Apesar de ambos serem formados a partir do mesmo elemento, o carbono puro, os processos são distintos. Enquanto o carvão é gerado a partir de condições mais amenas, o diamante necessita de alta pressão e muito calor. O resultado é um produto raro e valioso. "Quero que as pessoas sejam diamantes", diz o escritor. 

Lucas empreende há pelo menos 12 anos, mas foi em 2014 que caiu a ficha de que estava realmente ganhando a vida com negócios próprios. "Tinha uma escola de dança, empresa de dança laboral, era DJ, tinha uma banda e ainda fazia festas", diz Lucas. A experiência bem sucedida de comandar tantos negócios sozinho motivou a abrir trabalhos de consultoria/mentoria para outros empreendedores. "Um dos principais erros que as pessoas comentem é confiar que ter a habilidade técnica é suficiente para ter sucesso financeiro. É necessário trabalhar a parte emocional e ter que lidar com assuntos burocráticos como preencher planilhas, colocar as contas no papel, por exemplo", garante.

Outra dica que Lucas dá é não tentar fazer tudo de uma só vez, e sim, crescer aos poucos: "Você deve passar 2% do seu dia olhando para o topo da montanha e os outros 98% caminhando e agindo sobre os próximos 30 metros", afirma. "Se você ficar olhando apenas para cima, vislumbrando o topo, você pode tropeçar", completa.  

Lucas começou a escrever o seu segundo livro bem antes da pandemia, mas a crise sanitária não mudou as suas reflexões sobre o mundo dos negócios. "Pelo contrário, ela validou tudo que está no livro. O conteúdo é baseado em pesquisas científicas e na minha experiência de empreendedor. Ensino de forma bem prática como as pessoas podem agir e sobreviver sem depender de condições externas", afirma.

O belo-horizontino admite que, a exemplo de inúmeras pessoas, foi impactado pela crise do novo coronavírus, mas revela que vai encerrar o ano com as contas no azul e, o que é melhor: registrando crescimento nos negócios em relação a 2019. "Não dá para plantar na crise, mas a minha terra já estava pronta, a semente e a água separadas. Só terminei a plantação e comecei a colheita. É isso que ensino no livro", diz.

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