Aos 68 anos, a artista Abadia Pires, de Uberlândia, sempre viveu da música. Começou a cantar por influência da mãe, integrou bandas de bailes e criou seus três filhos no meio musical. Um deles acabou se tornando um dos cantores de samba e pagode mais reconhecidos do Brasil: Abadia é mãe de Alexandre Pires. Se apresentou na primeira audição com a música Você me vira a cabeça (Me Tira Do Sério), de Alcione. Além de cabeças, Abadia conseguiu virar todas as cadeiras dos jurados, e decidiu seguir na competição como parte do time do cantor Daniel.
Também natural de Uberlândia, Nice Lea nunca cantou profissionalmente ao longo de seus 69 anos. Professora primária aposentada, aproveitava as festas escolares e reuniões de amigos e familiares para soltar a voz e divertir sua plateia. No último ano, chegou a entrar em um grupo de seresta do Conservatório de Uberlândia, mas os planos de participar de um grupo musical foram adiados devido à pandemia. Em sua estreia no The Voice , a artista cantou o samba Juízo Final e conquistou todos os jurados, escolhendo seguir no time de Ludmilla.
Outra integrante da equipe Ludmilla é a sambista Tia Elza, de Divinópolis. A artista começou a se interessar pela música por influência da irmã, que era cantora de bailes. Para poder viver nesse meio, Tia Elza abriu o próprio bar e começou a fazer apresentações de voz e violão no local. Aos 65 anos, escolheu interpretar o clássico Não Deixe o Samba Morrer na audição do programa, e com ele se classificou para a próxima fase do reality.
As performances das cantoras mineiras podem ser acompanhadas aos domingos, na faixa das 14h, na Rede Globo.