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Estado de Minas GASTRô | MERCADO

Sabor globalizado

Restaurante O Dádiva, no bairro de Lourdes, em BH, contrata o chef Eric Marty, que reformulou cardápio com preparos contemporâneos de inspiração mediterrânea. Novidades já estão na mesa


postado em 11/12/2013 13:02

O novo chef de O Dádiva, Eric Marty: apesar de andorrano, já considera Minas sua casa, fala %u201Cuai%u201D e promete surpreender os clientes do restaurante(foto: Paulo Márcio)
O novo chef de O Dádiva, Eric Marty: apesar de andorrano, já considera Minas sua casa, fala %u201Cuai%u201D e promete surpreender os clientes do restaurante (foto: Paulo Márcio)
 
 
Ares mediterrâneos, técnica espanhola, sotaque francês, ingredientes bem brasileiros. As diferentes pitadas fazem parte do novo cardápio do sofisticado restaurante O Dádiva, no Lourdes, que trocou de chef e fez uma reforma-relâmpago na cozinha no mês de novembro. O novo menu, elaborado pelo chef Eric Marty – com passagens pelos restaurantes A Favorita e Mes Amis, além de alguns meses como sócio do Empório 10 Landes, no Anchieta –, foi criado com total liberdade e será oferecido já neste mês.

Há mais de uma década radicado em Belo Horizonte, o andorrano Eric Marty, que estudou e trabalhou na França e na Espanha antes de desembarcar por aqui, já incorporou nosso "uai" a seu vocabulário. Casado com uma mineira, considera a cidade sua terra, conhece e pesquisa os produtos do estado, como linguiça e couve. É frequentador do Mercado Central, das padarias do Lourdes e dos bares da cidade.

"Queríamos uma pessoa fácil de lidar, com experiência internacional, mas que gostasse de BH", relata um dos sócios da casa, Allyson Lessa. De acordo com ele, o contato com o chef aconteceu no início de novembro. "Acertamos tudo em uma semana. Tenho certeza de que vamos colher bons frutos dessa parceria", aposta. A reforma da cozinha, que recebeu equipamentos mais modernos e teve de mudar tomadas, pontos de água e de luz, durou impressionantes 36 horas, um recorde em se tratando de obras em Belo Horizonte. "Fizemos um projeto minucioso e aproveitamos a mão de obra da reforma do Rokkon, que também pertence a nosso grupo", explica.

Para o chef, a oportunidade veio no momento certo. "Estava dando consultorias quando os donos entraram em contato. Trata-se de uma empresa grande, consolidada. Eles reformaram a cozinha e me deram liberdade total. É um trabalho de bastidores, mas muito legal", assegura. Segundo ele, a ideia é incorporar ao menu preparos com ares mediterrâneos, com opções de aves, peixe e legumes, mas com toques das melhores casas contemporâneas do Brasil, marca registrada do restaurante envidraçado desde sua inauguração, em julho de 2006. Alguns pratos, no entanto, foram mantidos no cardápio. É o caso do clássico steak au poivre, oferecido desde a abertura da casa, e do polvo da Galícia com batatas coradas e arroz-negro, criado em 2011.

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