
Nomeado em homenagem à enóloga Isabela Peregrino, o Isabela Syrah 2023 é feito 100% com uvas Syrah colhidas na Fazenda Capetinga e vinificado em tanques de aço inox, sem passagem por barricas, para evidenciar a fruta e o terroir mineiro. “O nosso objetivo com o Isabela sempre foi permitir que o terroir do Sul de Minas se manifestasse da forma mais pura possível. A ausência de madeira revela a intensidade da fruta, com notas de frutas vermelhas e negras maduras, um toque de couro e as especiarias características da Syrah cultivada aqui, como pimenta-do-reino, cravo e canela”, explica Isabela.
Para chegar ao resultado, foram realizadas várias vinificações em parcelas, com tempos de maceração entre 10 e 20 dias, posteriormente cortadas entre si. O vinho se destaca pelo equilíbrio, taninos macios e versatilidade, podendo ser apreciado como aperitivo ou acompanhando refeições, incluindo churrascos.
A conquista é expressiva pelo nível de exigência da Decanter World Wine Awards, realizada em Londres, que avalia dezenas de milhares de vinhos de mais de 50 países em degustações às cegas, com jurados especializados, entre eles Masters of Wine e Master Sommeliers. Para receber medalha de ouro, o vinho precisa obter de 95 a 96 pontos, garantindo um selo de qualidade e reconhecimento internacional.
Eduardo Junqueira Nogueira Neto, diretor comercial da Maria Maria e engenheiro agrônomo, destaca o impacto do prêmio para o setor em Minas Gerais. “Este reconhecimento não é só da Maria Maria, mas de Minas Gerais. É um holofote que se acende sobre o potencial do nosso terroir e o trabalho de todos os produtores que acreditaram na dupla poda. Esperamos que isso abra portas, atraia o enoturismo para a nossa região e mostre ao mundo que em Minas não se faz só café e queijo de excelência, mas também vinhos de classe mundial”, afirma.